Com cerca de 200 casos suspeitos ou confirmados, varíola de macaco pode ter transmissão de pessoa a pessoa controlada nos países não endêmicos. 

O alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que a infecção pode ser detida com ferramentas de saúde pública para detecção precoce e isolamento supervisionado de casos. 

A diretora para doenças emergentes e zoonoses na OMS, Maria Van Kerkhove destacou que a transmissão também ocorre por contato físico próximo – pela pele – que na maioria dos casos identificados, não houve desenvolvimento da forma grave da doença. 

A varíola de macaco é conhecida há cerca de 40 anos e, nos últimos cinco anos, foram detectados poucos casos na Europa de pacientes que foram para regiões onde o problema é endêmico. 

Segundo Rosamund Lewis, que dirige a secretaria da OMS para a varíola de macaco, é a primeira vez que são registrados diversos casos e ao mesmo tempo em muitos países, de pessoas que não viajaram para regiões endêmicas da África. 

Por exemplo: Nigéria, Camarões, Repúblicas Centro-Africana e Democrática do Congo. 

Fonte: Agencia Radio2