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Tailandesa e bebê são resgatadas após 90 dias em cárcere privado

Uma jovem tailandesa e sua filha recém-nascida foram libertadas de uma situação de cárcere privado nesta quarta-feira (9). As vítimas estavam há 90 dias sob vigilância constante no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis. O responsável pelo crime é o companheiro da mulher, um cidadão russo, que foi preso em flagrante.

Denúncia anônima levou à libertação das vítimas

A Polícia Militar chegou ao local após receber uma denúncia anônima. Ao entrarem na residência, os agentes confirmaram a situação de cárcere privado. Além disso, encontraram a casa equipada com diversas câmeras de segurança e um simulacro de arma de fogo.

A bebê, com apenas três meses de idade, também estava na residência. Portanto, passou toda sua vida em situação de cativeiro junto com a mãe.

Relacionamento iniciado na Tailândia terminou em pesadelo no Brasil

De acordo com o depoimento da vítima, o relacionamento com o russo começou em seu país de origem. Posteriormente, ao descobrir a gravidez, ela decidiu se mudar para o Brasil para viver com o companheiro. No entanto, a situação mudou drasticamente quando chegou a Florianópolis.

“A feminina foi mantida por 90 dias em cárcere privado. Ele manteve essa pessoa em constante vigilância, sem dar a liberdade dela ir e vir, sair da residência,” informou o delegado Cleber Serrano, responsável pelo caso.

Violência física e controle total

Além da privação de liberdade, a jovem apresentava lesões pelo corpo. Segundo seu relato, estas foram provocadas pelo companheiro russo. O agressor impedia a vítima de ter qualquer contato com o mundo exterior – não podia sair de casa, falar com amigos ou mesmo utilizar seu celular.

A situação configura um caso grave de violência doméstica, com elementos de isolamento e controle característicos desse tipo de abuso.

Prisão e investigação em andamento

O homem foi preso em flagrante e responderá pelos crimes de cárcere privado e violência doméstica. Por fim, a vítima e sua filha foram colocadas sob proteção enquanto a investigação continua.

As autoridades não divulgaram detalhes sobre como a denúncia anônima chegou até a polícia, mas ressaltam a importância desse tipo de comunicação para interromper situações de violência.

Casos semelhantes preocupam autoridades

Este caso se soma a outros recentes de violência contra mulheres que têm preocupado as autoridades. Entre eles, um suspeito de feminicídio foi preso após matar sua chefe e tentar ocultar o corpo. Além disso, uma psicóloga foi vítima de estupro coletivo em um condomínio em Minas Gerais.

A situação reforça a necessidade de políticas públicas eficientes e canais de denúncia acessíveis para combater a violência de gênero no país.

 

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(Autor desconhecido)

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