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Em novembro de 2019, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) demitiu o professor Carlos Augusto de Negreiros, de 56 anos, após ele fazer uma pergunta considerada inadequada e ofensiva a uma aluna. Durante uma aula, o docente teria questionado a estudante com a frase: “Você ainda é virgem? Me seduz tanto”. O caso gerou uma investigação interna e resultou na demissão por improbidade administrativa e conduta incompatível com o cargo público.
Além da pergunta sobre a virgindade da aluna, o professor Carlos Augusto teria mantido uma postura inadequada em sala de aula, com comentários que ferem o código de ética da instituição. Em depoimentos, alunos relataram que ele também mencionava que fumava maconha, comportamento que contribuiu para a avaliação negativa da sua conduta.
A direção do IFMG avaliou que o professor comprometeu o ambiente escolar, colocando em risco a segurança e o bem-estar dos estudantes. A atitude foi classificada como assédio moral e sexual, o que motivou o processo administrativo para apuração dos fatos.
O IFMG instaurou um processo administrativo disciplinar para apurar as denúncias contra Carlos Augusto. Durante o procedimento, foram colhidos depoimentos de alunos, professores e funcionários, além da análise das evidências apresentadas.
Ao final do processo, a comissão concluiu que o professor agiu de forma incompatível com os princípios da administração pública, violando normas éticas e legais. Com base nisso, a demissão por justa causa foi aplicada, tornando-se uma medida exemplar para coibir comportamentos semelhantes.
A demissão do professor repercutiu nas redes sociais e na imprensa, gerando debates sobre assédio em ambientes educacionais e a importância de políticas claras para proteger alunos. O IFMG reforçou seu compromisso com a segurança e o respeito dentro da instituição, destacando que não tolera qualquer forma de assédio ou discriminação.
A instituição também ressaltou a importância de canais seguros para que estudantes e servidores possam denunciar situações de abuso sem medo de retaliação.
Especialistas em educação e direitos humanos destacam que o ambiente escolar deve ser um espaço seguro, onde todos possam aprender e trabalhar com dignidade. Casos como o do professor Carlos Augusto evidenciam a necessidade de formação contínua para docentes sobre ética, respeito e limites profissionais.
Além disso, a atuação rápida e efetiva das instituições diante de denúncias é fundamental para garantir a proteção dos alunos e a manutenção da credibilidade do sistema educacional.