O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), anunciou que a prefeitura irá custear o traslado do corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no vulcão Mount Rinjani, na Indonésia. A confirmação veio após conversa do prefeito com Mariana, irmã da jovem, na quarta-feira (25).

Detalhes do acidente e resgate

Juliana caiu no dia 20 de junho, escorregando cerca de 600 metros abaixo da trilha devido à inclinação do penhasco. O local de difícil acesso e as condições climáticas adversas dificultaram o resgate, que durou quatro dias. O corpo foi içado e levado ao Hospital da Polícia em Sembalun para os procedimentos de repatriação.

Apoio da prefeitura e família

Rodrigo Neves publicou em suas redes sociais o compromisso da prefeitura com o traslado e manifestou solidariedade à família: “Que Deus conforte o coração da família linda de Juliana e todos seus amigos e amigas”. A família também alertou que não há vaquinhas online para arrecadação, pedindo para que não sejam feitas doações, pois qualquer campanha é falsa.

Luto oficial e homenagem

A prefeitura de Niterói decretou luto oficial de três dias em homenagem à jovem. O prefeito destacou as dificuldades enfrentadas pelas equipes de resgate na Indonésia, comparando a estrutura local com a do Brasil. Ele ressaltou que Juliana era uma jovem que amava Niterói e sonhava em conhecer o mundo, e que a gestão municipal prepara uma homenagem em sua memória.

Contexto do caso

Juliana Marins era natural do Rio de Janeiro, morava em Niterói, formada em publicidade e propaganda pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance. O Parque Nacional do Monte Rinjani, onde ocorreu o acidente, prestou condolências à família e amigos, destacando que a natureza que ela amava testemunhou seus últimos passos.

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