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Dois policiais militares acusados de estuprar uma jovem em Diadema recusaram realizar o exame de embriaguez. As imagens das câmeras corporais mostram copos com bebida dentro da viatura policial.
Os vídeos, capturados pela câmera do cabo James Santana Gomes, registraram momento comprometedor. Seu colega, o soldado Leo Felipe Aquino, aparece bebendo um líquido amarelado enquanto dirige o veículo oficial.
Após serem detidos pela Corregedoria da PM, ambos permaneceram em silêncio durante os depoimentos. Além disso, negaram-se a fazer exames que comprovariam o consumo de álcool durante o serviço.
Uma verificação de embriaguez foi realizada por dois médicos através de análise clínica visual. Contudo, esta avaliação não detectou sinais evidentes de intoxicação alcoólica nos policiais.
O exame de sangue, que poderia confirmar ou refutar as alegações da vítima, não aconteceu. Os militares não autorizaram a coleta de material para esta análise mais conclusiva.
Apesar do silêncio durante o inquérito militar, a defesa dos policiais afirma que eles negam o crime. Porém, as evidências em vídeo contradizem parte da versão apresentada pelos advogados.
Os militares são suspeitos de estuprar uma jovem de 20 anos no domingo de carnaval, 2 de março. Após participar de um bloco festivo, a vítima pediu ajuda aos policiais em Diadema.
Além da violência sexual, ela denunciou o consumo de álcool pelos PMs durante o serviço. Enquanto estava na viatura, a jovem enviou vídeos e áudios para sua mãe.
Em uma das gravações, ela mencionou explicitamente a bebedeira dos militares em serviço. A denúncia foi confirmada posteriormente pelas imagens das câmeras corporais dos próprios policiais.
A jovem confirmou em dois depoimentos distintos que os policiais estavam consumindo bebidas alcoólicas. Segundo ela, ao entrar no banco traseiro da viatura, viu os PMs bebendo algo “aparentando ser whisky”.
Os policiais teriam oferecido a bebida à vítima, que passou a consumir junto com eles. Por fazer uso de medicamentos psiquiátricos para tratamento de depressão, a mistura causou apagões de memória.
Em seu depoimento, a vítima descreveu detalhadamente os momentos traumáticos que viveu. Os policiais teriam levado-a até uma rua deserta, onde ocorreu a violência sexual.
No banco traseiro, os PMs acariciaram seu corpo inteiro e a obrigaram a realizar sexo oral por aproximadamente 20 minutos. Devido à situação traumática, ela não consegue lembrar se houve “conjunção carnal”.
Atualmente, os policiais estão presos preventivamente por determinação judicial. Além da grave suspeita de estupro, enfrentam acusações de dois crimes militares: abandono de posto e descumprimento de missão.
O caso continua sob investigação rigorosa, enquanto as evidências contra os policiais aumentam. Certamente, as imagens das câmeras corporais serão fundamentais para o desfecho deste processo criminal.