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A mais recente Pesquisa Genial/Quaest, divulgada em novembro, acende um alerta para o cenário político. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda lidera em todas as simulações eleitorais, contudo, sua vantagem sobre os principais adversários diminuiu significativamente, redesenhando a corrida presidencial para 2026.
Os números mostram uma clara tendência de queda para o atual presidente nos cenários de primeiro turno. De acordo com o levantamento, as intenções de voto em Lula agora oscilam entre 31% e 39%. Essa faixa representa uma retração em comparação com a pesquisa de outubro, quando seus percentuais variavam de 35% a 43%.
Essa mudança sugere um eleitorado mais dividido e um ambiente político mais competitivo se aproximando.
O dado mais impactante da Pesquisa Genial/Quaest está na simulação de segundo turno. Em um confronto direto com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está inelegível, a disputa se tornou acirradíssima. Lula aparece com 42% dos votos, enquanto Bolsonaro alcança 39%.
A diferença de apenas três pontos percentuais configura um empate técnico, pois está dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos. Apenas um mês antes, a distância entre os dois era de dez pontos percentuais, com 46% para Lula e 36% para Bolsonaro, evidenciando uma aproximação notável.
A redução da margem de liderança de Lula não se limita ao embate com Bolsonaro. Quando o cenário de segundo turno inclui outros possíveis candidatos, a vantagem do presidente também encolheu. A diferença, que era de dois dígitos, agora é de apenas cinco pontos percentuais.
Contra o governador Tarcísio de Freitas, o placar é de 41% a 36%. Diante do governador Ratinho Júnior, a disputa fica em 40% a 35%. E, em um cenário com Ciro Gomes, Lula marca 38% contra 33% do adversário. Em todos os casos, a folga diminuiu drasticamente em relação à sondagem anterior.
No levantamento espontâneo, em que os nomes dos candidatos não são apresentados, a menção a Lula também caiu, passando de 19% para 14%. Ainda assim, o número de indecisos continua sendo o maior grupo, crescendo de 69% para 72%.
A coleta dos dados ocorreu entre os dias 6 e 9 de novembro, podendo ter captado parte da repercussão de declarações do presidente sobre uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, que gerou amplo debate público.