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Vivemos grudados em nossos smartphones, mas esse hábito esconde um perigo muitas vezes ignorado. Nos últimos dois anos, o Brasil registrou 30 acidentes com choques elétricos envolvendo carregadores de celular, resultando em 20 mortes.
Estes dados alarmantes foram divulgados pela Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel). Portanto, o que parece inofensivo pode se tornar uma armadilha fatal.
Erick Martinez, vendedor de e-commerce, depende do celular para trabalhar. Contudo, ele aprendeu sobre os riscos da pior maneira. “Uma vez eu levei um choque mexendo no celular com o cabo meio desencapado”, relata.
Além disso, situações ainda mais graves têm ocorrido pelo país. Em março deste ano, a jovem Simone de Cássia Galdino, de apenas 15 anos, faleceu na Paraíba após uma descarga elétrica. Ela havia saído do banho e, ainda molhada, tentou desconectar o aparelho.
O engenheiro eletricista Edson Martinho, diretor-executivo da Abracopel, aponta que o maior vilão são os equipamentos falsificados ou danificados. “Carregadores piratas economizam no projeto, eliminando peças importantes para a segurança”, explica o especialista.
Ademais, diversos fatores agravam os riscos:
O professor e engenheiro Gabriel Colombo apresenta orientações de segurança para diferentes ambientes:
Usar tomadas próximas à cama é extremamente arriscado. Se o carregador ou a instalação apresentar falhas, o perigo aumenta consideravelmente durante o sono. Por isso, carregue o aparelho longe da cama.
O uso de adaptadores no sofá também representa perigo, principalmente quando há sobrecarga na rede elétrica. Assim, evite conectar múltiplos dispositivos em um único ponto.
Verifique sempre se o carregador possui o selo do Inmetro. Produtos falsificados não apenas diminuem a vida útil do aparelho, mas também podem provocar choques elétricos e até incêndios.
O cenário atual é alarmante. Somente em janeiro deste ano, foram registrados três acidentes com choques elétricos relacionados a carregadores de celular. Isso representa uma média de um caso a cada dez dias.
A ocorrência desses acidentes demonstra que, apesar de parecer um problema distante, está mais próximo do que imaginamos. Por conseguinte, precisamos redobrar a atenção.
Para evitar se tornar parte das estatísticas, especialistas recomendam:
Finalmente, lembre-se: sua segurança vale mais que qualquer mensagem, ligação ou postagem nas redes sociais. Os choques elétricos são rápidos e podem ser fatais, então previna-se antes que seja tarde.