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O funeral do Papa Francisco acontecerá no próximo sábado (26). A cerimônia será realizada na Basílica de São Pedro. O início está marcado para 10h pelo horário local, 5h no horário de Brasília. O anúncio oficial foi feito pelo Vaticano na manhã desta terça-feira (22), após a primeira reunião da Congregação Geral dos cardeais.
A partir de quarta-feira (23), o corpo do líder católico será levado à Basílica para o velório. Assim, fiéis poderão prestar suas últimas homenagens ao primeiro pontífice latino-americano da história. Durante as exéquias papais, o cardeal Giovanni Battista Re conduzirá os ritos. Posteriormente, o caixão será transferido para o sepultamento definitivo.
Os detalhes completos podem ser consultados no site oficial do Vaticano, que publicou o cronograma das cerimônias.
Jorge Mario Bergoglio faleceu na madrugada de segunda-feira (21). O Santo Padre tinha 88 anos de idade. Conforme relatado pelos médicos do Vaticano, a causa da morte foi um acidente vascular cerebral (AVC). Em seguida, houve insuficiência cardíaca.
O chefe da Igreja Católica foi encontrado sem vida na Casa Santa Marta. Ele estava nesta residência recuperando-se de pneumonia bilateral. Apesar dos cuidados médicos nas últimas semanas, seu quadro de saúde deteriorou rapidamente.
O Sumo Pontífice solicitou em vida um sepultamento diferente. Ele escolheu a Basílica de Santa Maria Maggiore em Roma. Entretanto, a tradição secular indicava sepultamento na cripta da Basílica de São Pedro.
As celebrações fúnebres seguirão a “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”. Este é um documento que o próprio Francisco aprovou em novembro de 2024. Ademais, ele estabeleceu significativas simplificações nos rituais de despedida, comparados aos funerais papais anteriores.
De acordo com historiadores do Vaticano, esta é a primeira vez em séculos que um papa será sepultado fora da Basílica de São Pedro.
A primeira parte dos ritos do funeral papal já aconteceu na segunda-feira. Foi celebrada a Missa de sufrágio na Basílica de São João de Latrão. Durante esta cerimônia, o cardeal Baldo Reina confirmou o falecimento do Papa. Ele fez a leitura oficial do atestado de óbito.
Logo depois, os restos mortais foram colocados em um caixão especial. Trata-se de um caixão de madeira revestido de zinco. Em seguida, foi transportado para a Basílica de São Pedro. Ali permanecerá para o velório público das exéquias papais, caracterizando a segunda etapa dos ritos.
Por fim, ocorrerá o sepultamento como terceira etapa do adeus ao pontífice. Francisco determinou mudanças neste processo também. Ele aboliu a tradição dos três caixões – de cipreste, chumbo e carvalho. No lugar, optou pelo modelo mais simples utilizado para bispos.
Em seu testamento, Francisco solicitou uma lápide sem ornamentos. Além disso, pediu que não houvesse decorações especiais ou títulos elaborados no túmulo papal. De fato, a única inscrição será “Franciscus”. Isto reflete o desejo de simplicidade que marcou seu pontificado de 11 anos.
O sepultamento seguirá um protocolo semelhante ao dos bispos comuns. Deste modo, serão usados títulos mais simples nas cerimônias de despedida. Também não haverá referências ao título de “Romano Pontífice”. Esta é, certamente, mais uma demonstração da humildade que caracterizou o líder religioso durante seu papado.
Com a morte do Papa, a Igreja Católica entra em estado de “sede vacante”. Este termo significa “sede vazia” na hierarquia eclesiástica . Até a eleição do próximo líder católico, a direção da Santa Sé tem novos responsáveis. Agora, o Colégio Cardinalício assume essa função. Atualmente, esse grupo é composto por 252 cardeais.
Do número total, apenas 135 cardeais participarão do conclave papal. Eles serão responsáveis pela escolha do novo líder da Igreja. Segundo as regras estabelecidas pela Constituição Apostólica, o futuro pontífice precisa obter dois terços dos votos para ser eleito.
Até o momento, a data do conclave não foi anunciada. Todavia, tradicionalmente ocorre entre 15 e 20 dias após o falecimento papal. Durante este período, os cardeais eleitores permanecem isolados na Capela Sistina até chegarem ao consenso na escolha do novo líder da Igreja Católica.
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