Israel Lima Gomes é acusado de torturar enteada na Ilha do Governador.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu Israel Lima Gomes, de 25 anos, padrastro e suspeito de torturar sua enteada de 4 anos na Ilha do Governador. Por isso, a prisão temporária ocorreu na sexta-feira, 16 de maio, em Paciência, Zona Oeste. Além disso, a criança está na UTI com intestino perfurado, braço fraturado e sepse abdominal. Assim, o caso chocou a população e pode evoluir para tentativa de homicídio qualificado.
Detalhes da Investigação
A investigação começou após a internação da vítima no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (UFRJ). Em seguida, médicos relataram hematomas, fraturas e infecção grave, indicando tortura. No entanto, mensagens no celular de Israel com a mãe da criança revelaram castigos físicos como “educação”. Portanto, ele escreveu: “Ela é forte porque estou moldando ela na dor. Fica fraco quando é só amor.” Por outro lado, a mãe nega envolvimento.
Práticas de Tortura
Israel submetia a criança a sessões de violência disfarçadas de acidentes. Enquanto isso, ela era trancada em banheiros escuros e chegou a ingerir fezes como castigo. Além disso, a menina sofreu quatro paradas cardíacas antes de chegar ao hospital. Assim, o delegado Felipe Santoro classificou o caso como “tortura sistemática com perversidade”. No entanto, Israel negou as agressões, chamando a vítima de “amorzinho”.
Antecedentes Criminais
Israel tem anotações por violência doméstica e importunação sexual, incluindo um caso em que se exibiu nu para uma criança de 12 anos. Em seguida, sua prisão foi decretada por risco de fuga e gravidade do crime. No entanto, a 37ª DP (Ilha do Governador) continua investigando. Portanto, outras crianças na casa podem ter sido vítimas. Por outro lado, a polícia pede denúncias pelo Disque 100.
Envolvimento da Mãe
A mãe da criança é investigada por omissão ou coparticipação. Enquanto isso, mensagens mostram que ela sabia das agressões, como uma joelhada na menina por não comer. Além disso, ela precisou de proteção contra linchamento no hospital. Assim, a Polícia Civil apura se ela será indiciada. No entanto, ela depôs como testemunha, negando qualquer crime.
Repercussão e Contexto
casos semelhantes, como o de um bebê de 11 meses torturado no RJ, mostram falhas na fiscalização familiar. Para mais informações, acesse o site da Polícia Civil RJ. Por outro lado, a sociedade exige ações preventivas.
Quadro da Vítima
A menina permanece entubada na UTI, com risco de morte. Em seguida, exames apontam lesões graves, como perfuração intestinal e fratura no braço. No entanto, médicos conseguiram estabilizá-la após paradas cardíacas. Portanto, o prognóstico é reservado. Por outro lado, a 37ª DP investiga se as irmãs da vítima sofreram abusos.
Próximos Passos
A polícia analisa o celular de Israel e ouve testemunhas para confirmar a extensão dos crimes. Enquanto isso, o caso é tratado como tortura, mas pode ser requalificado como tentativa de homicídio. Além disso, o Ministério Público acompanhará a investigação. Portanto, a prisão de Israel pode ser convertida em preventiva. Assim, a justiça busca proteger a criança e punir os responsáveis.