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Um laudo da Polícia Civil do Maranhão confirmou nesta quarta-feira (30) a presença de chumbinho em ovo de Páscoa. Consequentemente, o chocolate envenenado causou a morte de dois irmãos em Imperatriz, no interior do estado.
O pesticida, proibido no Brasil desde 2012, foi utilizado como substância letal no crime. Portanto, as autoridades classificam o caso como homicídio doloso, quando há intenção de matar.
O alimento chegou à família como um presente anônimo, acompanhado de um bilhete manuscrito. “Com amor para Mirian Lira. Feliz Páscoa”, dizia a mensagem enganosa no cartão.
A entrega foi realizada por um motoboy no dia 16 de abril deste ano. Logo após o consumo do chocolate, os três membros da família apresentaram sintomas graves de intoxicação.
Luís Fernando, de apenas 7 anos, morreu no mesmo dia da ingestão do chocolate envenenado. Além disso, sua irmã Evely Fernanda, de 13 anos, faleceu cinco dias depois, em 22 de abril.
Mirian Lira, mãe das crianças, de 32 anos, sobreviveu após período prolongado de internação hospitalar. No entanto, ela ainda se recupera dos danos causados pelo veneno.
Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, é a principal suspeita do crime hediondo. Por conseguinte, ela já se encontra detida preventivamente por determinação judicial.
A suspeita é ex-namorada do atual companheiro da mãe das crianças vítimas do envenenamento. Entretanto, a investigação continua para esclarecer todos os detalhes do caso.
As autoridades seguem apurando as motivações e a dinâmica completa do crime. Enquanto isso, familiares das vítimas aguardam por justiça após a tragédia que abalou a comunidade.
Em caso relacionado na mesma região, um homem foi preso por dopar e ameaçar matar filhas. O crime teria sido motivado por vingança contra sua ex-companheira, segundo as autoridades locais.
A polícia reforça a importância de denúncias em casos de ameaças e violência doméstica. Finalmente, especialistas destacam que crimes passionais frequentemente apresentam sinais anteriores que podem ser identificados.
