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Marco Aurélio de Souza articulava envio de cocaína à Europa.
A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Narco Vela na terça-feira, 29 de abril de 2025, prendendo o empresário Marco Aurélio de Souza, conhecido como Lelinho, em São Paulo. Apontado como um dos principais articuladores do Primeiro Comando da Capital (PCC), ele coordenava a exportação de cocaína para a Europa usando veleiros e lanchas. Por isso, a operação desmantelou um esquema bilionário. Além disso, a PF estima que o grupo movimentou R$ 1,3 bilhão em entorpecentes.
Lelinho controlava a empresa Jacksupply Assessoria de Bordo e Comércio Exterior, usada como fachada na Baixada Santista. Em seguida, a PF descobriu que ele utilizava lanchas para levar cocaína até veleiros em alto-mar. No entanto, os veleiros cruzavam o Atlântico até a África, onde a droga era transferida para embarcações menores. Assim, o esquema garantiu o envio de toneladas de cocaína. Por outro lado, a operação revelou a sofisticação do tráfico transnacional.
As investigações apontaram que Lelinho mantinha contato direto com Gabriel Gil Bernardo, o Jogador, integrante do PCC. Enquanto isso, eles negociavam a compra de embarcações e planejavam exportações. Além disso, conversas interceptadas mostram Lelinho submetendo terceiros à “disciplina” do PCC, como Klaus de Castro Rios Motta e Silva, também preso. Portanto, a relação com a facção era clara. Contudo, seis suspeitos ainda estão foragidos.
Além de Lelinho, Klaus e Jogador, a PF prendeu Walter Pires Junior, Neuci Carmello, Anderson Monteiro Gomes, Erick Lennon Verrone, Fábio Ulhoa Cintra, Ivan de Freitas Santos, Júlio Cesar Fernandes, Leonardo Prado Rocha e Sérgio Ruiz da Silva. No entanto, o juiz Roberto Lemos autorizou o bloqueio de R$ 1,3 bilhão em bens, incluindo imóveis, veículos e criptoativos. Assim, a operação visa desmantelar o patrimônio do grupo. Por outro lado, a PF continua buscando os foragidos.
A operação começou após a Drug Enforcement Agency (DEA) informar a apreensão de três toneladas de cocaína em um veleiro brasileiro, em fevereiro de 2023, perto da África. Em seguida, a Marinha Francesa interceptou 2,5 toneladas em setembro do mesmo ano. Enquanto isso, a PF identificou mais seis eventos, totalizando oito toneladas. Portanto, a colaboração internacional foi crucial.
A Operação Narco Vela expôs a força do PCC no tráfico internacional. No entanto, a prisão de Lelinho pode enfraquecer o esquema. Enquanto isso, a PF investiga outros envolvidos e monitora rotas marítimas. Assim, o combate ao tráfico ganha reforço. Por outro lado, a sociedade cobra medidas para prevenir o crime organizado.
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