Uma mulher de 45 anos foi presa na terça-feira (8) em Porto Velho, Rondônia, acusada de simular o próprio sequestro para extorquir dinheiro de familiares. Entretanto, a prisão foi realizada por agentes da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Contra o Patrimônio após investigações que desmascaram a farsa.

Família recebeu vídeo com suposto “cativeiro”

O caso começou quando familiares da acusada receberam um vídeo perturbador pelo celular. Nas imagens, a mulher aparecia de joelhos e amarrada, simulando estar em um cativeiro. Durante a gravação, uma voz masculina exigia o pagamento de R$ 6 mil para sua libertação.

Preocupados com a situação, os familiares imediatamente registraram um boletim de ocorrência. A partir desse momento, a Polícia Civil iniciou as investigações e realizou buscas por toda a cidade.

Investigação rápida desmascarou a farsa

Durante as diligências, os agentes localizaram o carro da acusada, o que foi fundamental para estreitar o cerco investigativo. Pouco tempo depois, a mulher foi encontrada e, quando confrontada com as evidências, acabou confessando o crime.

Em seu depoimento, ela admitiu que tudo não passava de uma encenação. Segundo a investigação, o plano foi arquitetado com a ajuda de um parceiro, com o objetivo exclusivo de conseguir dinheiro da própria família.

Prisão em flagrante e busca por comparsa

A mulher foi presa em flagrante pelo crime de extorsão e permanece à disposição da Justiça. Os policiais também foram até o endereço indicado como residência do comparsa, mas ele não foi localizado até o momento.

A polícia segue em busca do segundo envolvido no esquema fraudulento. Autoridades destacam que esse tipo de crime, além de desviar recursos policiais de casos verdadeiros, causa intenso sofrimento psicológico às famílias das supostas vítimas.

Este caso se soma a outros recentes que envolvem privação de liberdade no país, como o do cidadão russo preso por manter uma mulher tailandesa e um bebê em cárcere privado, demonstrando a diversidade de crimes contra a liberdade pessoal que as autoridades enfrentam atualmente.