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Mulher é indiciada por desviar R$ 180 mil do avô

A Polícia Civil do Paraná indiciou, na segunda-feira (26), uma mulher de 35 anos suspeita de desviar mais de R$ 180 mil das contas bancárias do próprio avô, um idoso de 87 anos, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais. O dinheiro desviado inclui valores da aposentadoria do idoso, um precatório judicial, além de empréstimos e contas abertas sem autorização.

Esquema de fraude e manipulação

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Gabriel Munhoz, a suspeita era responsável por administrar as finanças do avô e se aproveitava da confiança para desviar os recursos. Para enganar o idoso, ela chegou a criar uma personagem fictícia, ligando para ele e se passando por funcionária bancária. Em uma dessas ligações, chegou a culpar o governo pelo suposto “corte” no 13º salário da vítima, justificando bloqueios e transferências suspeitas.

Munhoz explicou que a mulher usava uma linha telefônica diferente para fazer essas ligações, passando-se por agente da Caixa Econômica Federal. O esquema só foi descoberto após o filho do idoso notar que dívidas importantes, como o pagamento do IPVA do veículo, não estavam sendo quitadas. Em uma ocasião, a suspeita tentou impedir que o avô fosse ao banco acompanhado do filho, o que levantou ainda mais suspeitas.

Valores desviados e movimentações bancárias

Os extratos bancários anexados ao inquérito indicam que cerca de R$ 72 mil foram desviados da aposentadoria do idoso ao longo dos anos. Em relação ao precatório de R$ 123 mil, a neta transferiu R$ 30 mil para sua própria conta e passou a sacar o restante de forma fracionada. Apenas R$ 14 mil foram repassados ao avô, que foi informado de que o restante do dinheiro estaria “bloqueado” ou “investido” em aplicações financeiras.

Além disso, a suspeita abriu contas e realizou empréstimos em nome do avô sem autorização, ampliando ainda mais o prejuízo financeiro ao idoso.

Investigação e desdobramentos jurídicos

Ao ser interrogada, a mulher negou as acusações, mas foi indiciada por estelionato majorado por ter cometido o crime contra um idoso e de forma continuada, ou seja, ao longo de vários anos. O inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis.

A suspeita responderá ao processo em liberdade, mas, caso seja condenada, pode cumprir pena de até 10 anos de prisão, conforme previsto no Código Penal para crimes dessa natureza.

Impacto e alerta à população

Casos como esse evidenciam a vulnerabilidade de idosos a golpes financeiros, especialmente quando familiares ou pessoas próximas se aproveitam da confiança para cometer fraudes. Autoridades recomendam que familiares e responsáveis fiquem atentos a sinais de desvio de recursos e mantenham um acompanhamento próximo das finanças dos idosos.

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