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O que era para ser uma visita tranquila à zona rural se transformou em um drama para o pequeno Asafe Pereira de Sousa, de apenas 6 anos. No fim da tarde do dia 30 de abril, próximo ao Parque Agrotecnológico Engenheiro Agrônomo Mauro Mendanha, em Palmas (TO), Asafe foi picado por uma jararaca na perna enquanto estava com o pai. Imediatamente socorrido, ele foi internado em estado grave no Hospital Geral de Palmas (HGP), onde permaneceu 11 dias, incluindo três dias na sala vermelha, em estado crítico.
Durante a internação, Asafe sofreu duas reações alérgicas graves ao soro antiofídico, conhecidas como anafilaxia, que podem levar ao choque anafilático, condição muitas vezes fatal. A primeira tentativa de aplicar o soro não teve sucesso devido à reação, mas após 24 horas a equipe médica conseguiu administrar as oito ampolas necessárias para o tratamento.
Exames laboratoriais indicaram risco elevado de hemorragia e insuficiência renal, com valores de coagulação do sangue muito alterados nos primeiros dias. Com a estabilização, o menino foi transferido para a enfermaria e recebeu antibióticos até a alta médica, concedida no dia 10 de maio.
A mãe, Amanda Pereira Santos, estudante de enfermagem, classificou a recuperação do filho como um “milagre” e destacou a importância do testemunho para fortalecer outras famílias. Ela também revelou que, apesar de não morar na zona rural, seguirá as recomendações médicas para evitar novos acidentes, como evitar locais com mata, manter o quintal limpo e garantir que Asafe use roupas adequadas, como calça comprida e botas.
Dois dias após a alta, Amanda relatou ter visto outra serpente na casa onde mora, reforçando a necessidade de cuidados redobrados.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins, em 2024 foram registradas duas mortes causadas por picadas de jararaca nas cidades de Centenário e Dianópolis. A pasta reforça a importância do atendimento médico imediato, preferencialmente em até uma hora após a picada, para aplicação do soro antiofídico e prevenção de complicações graves.
O Ministério da Saúde alerta que os sintomas da picada incluem dor, inchaço, manchas arroxeadas, sangramentos no local e em mucosas, além de risco de insuficiência renal e hemorragias, como evidenciado no caso de Asafe.
A história de Asafe Pereira de Sousa é um exemplo de superação e alerta para os riscos das picadas de cobras venenosas no Brasil. A rápida assistência médica e o tratamento adequado foram decisivos para a recuperação do menino, que segue em recuperação e sob cuidados para evitar novos acidentes.
Para mais informações sobre prevenção e atendimento em casos de picadas de animais peçonhentos, consulte o site oficial do Ministério da Saúde e da Secretaria de Saúde do Tocantins.