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Uma tragédia familiar chocou Cariacica, no Espírito Santo. Ana Victória, uma menina de apenas oito anos, foi espancada até a morte pelo próprio pai. A motivação do crime seria incrivelmente banal.
A criança, que era autista e tinha Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), não havia feito uma tarefa escolar. Esta simples questão desencadeou uma resposta violenta e desproporcional.
Segundo informações policiais, Ana Victória sofria agressões há pelo menos dois dias consecutivos. O pai, identificado como Welington Caio Silva Nogueira, agiu com extrema violência contra a filha.
O pai teria se irritado profundamente após receber um bilhete da escola. A comunicação relatava problemas de comportamento da filha, comum em crianças com o perfil neurológico de Ana Victória.
A resposta de Welington foi brutal e injustificável: a menina foi submetida a socos e pauladas. As agressões resultaram na morte da criança, que não resistiu aos ferimentos.
O caso foi prontamente registrado na Delegacia Regional de Cariacica. Durante o interrogatório, Welington confessou o crime e foi preso em flagrante pelos investigadores.
Após ser detido, o agressor passou por audiência de custódia. O juiz responsável pelo caso converteu a prisão em flagrante para preventiva, considerando a gravidade do crime.
A decisão judicial mantém Welington encarcerado enquanto aguarda julgamento. Dessa forma, ele responderá pelo crime de homicídio qualificado, com agravantes por se tratar de sua própria filha.
Ana Victória e seu irmão gêmeo haviam se mudado recentemente para a casa do pai. A transferência de guarda havia ocorrido há pouco mais de dois meses.
Anteriormente, os irmãos viviam com a mãe em Minas Gerais. No entanto, foram retirados da guarda materna por conta de maus-tratos, segundo informações oficiais.
Após o crime contra Ana Victória, seu irmão gêmeo foi levado para um abrigo. Atualmente, ele está sob responsabilidade do Conselho Tutelar local, que acompanha o caso de perto.
Este caso trágico evidencia falhas graves no sistema de proteção infantil. Afinal, as crianças saíram de uma situação de maus-tratos para outra ainda mais grave e fatal.
Especialistas alertam para a necessidade de maior atenção às crianças neurodivergentes. Certamente, crianças com autismo e TDAH necessitam de compreensão e abordagens educativas adequadas, jamais de violência.