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O médico Bruno Tomiello, 29 anos, foi preso por matar sua namorada adolescente em Guarantã do Norte. Kethlyn Vitória, apenas 15 anos, morreu após receber um tiro na cabeça.
O crime aconteceu no último sábado (3), por volta das 2h da madrugada. Após o incidente, o médico se entregou às autoridades na Base Aérea do Cachimbo, no Pará.
“O suspeito confessou ter feito o disparo que tirou a vida da vítima”, revelou o delegado responsável. Contudo, Bruno alega que o disparo foi acidental, ocorrido sob efeito de álcool.
Horas antes do homicídio, a adolescente publicou um vídeo nas redes sociais. Nas imagens, o médico aparece manuseando uma arma enquanto estava ao lado dela.
Este registro audiovisual contradiz parcialmente a versão apresentada pelo suspeito. Evidentemente, as autoridades analisam o material como evidência importante para a investigação.
“O vídeo é uma peça fundamental no inquérito”, afirmou uma fonte da Polícia Civil de Mato Grosso. Consequentemente, pode influenciar na tipificação final do crime.
Em depoimento que durou mais de uma hora, o médico preso apresentou sua versão dos fatos. Segundo Bruno Tomiello, ambos haviam consumido bebidas alcoólicas antes do incidente.
O suspeito afirmou que estavam voltando para casa quando a adolescente pediu para dirigir. Além disso, relatou que ela teria ido para seu colo no momento do disparo.
“Ele alegou desconhecer que a arma estava municiada”, explicou o delegado. Portanto, sustenta a tese de homicídio culposo, sem intenção de matar.
Após o disparo fatal contra a adolescente, o médico levou Kethlyn até o hospital local. Profissionais de saúde tentaram reanimá-la por aproximadamente 40 minutos, sem sucesso.
A Secretaria de Saúde de Guarantã do Norte confirmou a entrada da vítima em estado grave. Finalmente, o óbito foi declarado após tentativas de reanimação.
“Inicialmente resistente, o suspeito acabou indicando onde descartou a arma”, informou o delegado. Certamente, a recuperação do armamento foi crucial para as investigações.
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso deverá avaliar a conduta profissional do médico. Primeiramente, uma apuração ética poderá resultar em medidas administrativas.
Investigações revelaram que Bruno Tomiello possui histórico preocupante. Obviamente, um registro de medida protetiva de urgência solicitada por outra ex-companheira em 2022 agrava sua situação.
“O inquérito policial deve ser concluído em dez dias”, afirmou o delegado responsável. Indubitavelmente, o médico permanecerá preso preventivamente durante as investigações.
A morte da adolescente causou grande comoção na cidade de Guarantã do Norte. Amigos e familiares de Kethlyn realizaram protestos pedindo justiça pelo crime.
“Ela era uma menina cheia de sonhos”, declarou uma amiga próxima da vítima. Por isso, a comunidade exige rigor na apuração dos fatos e na punição do responsável.
O caso levanta questões sobre relacionamentos abusivos e a diferença de idade entre o casal. Sem dúvida, especialistas alertam para os sinais de violência que frequentemente precedem tragédias como esta.