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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi vaiado e aplaudido nesta terça-feira (20) durante a 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. O evento reuniu cerca de 12 mil gestores públicos, incluindo prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais, de todas as regiões do país.
Após as vaias, Lula respondeu à plateia. Ele afirmou que atende a todos os prefeitos, independentemente do partido político. Nesse momento, vaias e aplausos foram ouvidos simultaneamente.
“Eu queria fazer um apelo a vocês. Duvido que exista um prefeito, de qualquer partido, que diga que não foi atendido no governo por causa da filiação partidária. Isso não existe. Nem para prefeito, nem para governador. Quando atendo um prefeito ou governador, não atendo um partido, mas uma pessoa democraticamente eleita para representar seu povo”, afirmou o presidente.
Além disso, estiveram presentes:
Geraldo Alckmin, vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Hugo Motta (Republicanos-PB), presidente da Câmara
Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente do Senado
Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento
Rui Costa, ministro da Casa Civil
Luiz Marinho, ministro do Trabalho
Camilo Santana, ministro da Educação
Gleisi Hoffmann, ministra da Secretaria de Relações Institucionais
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente
Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura
Márcio Macêdo, secretário-geral da Presidência
No discurso, Lula elogiou o chefe da Casa Civil, Rui Costa. Ele disse que o ministro é “tratado como se fosse um cara que não deixa as coisas acontecerem”.
“Além disso, todos vocês prefeitos devem ter um secretário com o mesmo papel que o chefe da Casa Civil. Ele faz com que as coisas funcionem e todos os secretários se dirigem a ele para que tudo dê certo. Quero agradecer publicamente o papel importante do Rui Costa”, afirmou Lula.
Durante o evento, Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), criticou decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, essas decisões dificultam o repasse de recursos do Orçamento para estados e municípios.
“Com a nova lei, que é decisão do Supremo, que vamos discutir à tarde, o deputado não pode ser escravo da promessa. Mas o recurso não chega porque agora ele precisa apresentar o projeto e discutir. Isso limita tudo”, reclamou Ziulkoski.
Apesar das críticas, Lula respondeu com uma alfinetada a Ziulkoski. Ele disse que, neste ano, o presidente da CNM voltou a ser “inflamado”. Isso sugere que, nos anos anteriores, Ziulkoski não foi tão contundente com o presidente da época.