Iporã, PR – O caso da morte de Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, ganhou um novo e intrigante detalhe. Ele foi encontrado em uma estrada rural de Iporã, no noroeste do Paraná. Agora, segundo o delegado Luã Mota, Danilo inventou um álibi para poder sair de casa na noite do crime.
Ele disse à mãe que iria apenas buscar um carregador na casa de um amigo. Contudo, essa não era a verdade. O corpo do jovem foi encontrado com marcas de facadas na manhã de 31 de agosto. Além disso, ele estava a cerca de 100 metros de seu próprio carro.
O Mistério da Última Noite
A investigação, que corre em sigilo, apurou os últimos passos de Danilo. Ele havia chegado em casa de um evento por volta da meia-noite. Cerca de 30 minutos depois, já vestindo pijama, ele anunciou que sairia novamente. Foi nesse momento que usou a desculpa do carregador.
“Depois disso, ele não mais retorna e o celular dele perde sinal”, explicou o delegado. O verdadeiro motivo que o fez sair de casa ainda não foi divulgado. No entanto, essa informação é uma peça-chave para solucionar o crime.
O corpo de Danilo foi encontrado por um casal que passava pela Estrada Jandaia. O local fica a aproximadamente três quilômetros de sua casa. Seu carro também estava lá, com manchas de sangue. Infelizmente, o celular da vítima não foi encontrado.
Polícia Investiga Homicídio Sem Suspeitos
Até o momento, o caso é tratado como homicídio. A polícia, porém, ainda não tem suspeitos nem uma motivação clara para o crime. De acordo com a investigação, Danilo não possuía antecedentes criminais. Ele também não tinha desavenças conhecidas e trabalhava em uma empresa de pesquisa científica.
“A gente aguarda laudo da Polícia Científica para concluir a causa da morte e a quantidade de golpes”, afirmou o delegado. Enquanto isso, as equipes buscam imagens de câmeras de segurança. Essas imagens podem ter registrado o trajeto de Danilo ou a presença de outras pessoas com ele.
Por fim, a Polícia Civil pede que qualquer informação sobre o caso seja comunicada de forma anônima. Os telefones são o 197 (Polícia Civil) ou o 181 (Disque-Denúncia). A colaboração da comunidade pode ser, portanto, fundamental para desvendar este mistério.
