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Um homem morreu ao ser atacado por um enxame de abelhas enquanto trabalhava na Freeway, no Rio Grande do Sul. Leandro Mergener, de 52 anos, estava usando uma roçadeira no km 1 da BR-290 quando atingiu uma colmeia. O enxame o perseguiu, e ele foi encontrado morto em um córrego próximo ao local.
Este tipo de ataque é perigoso, especialmente quando o enxame se sente ameaçado. Segundo o biólogo Tairacan Augusto Pereira Da Fonseca, algumas espécies de abelhas são mais defensivas e atacam para proteger a colmeia. A quantidade de picadas necessária para causar a morte varia conforme a sensibilidade da pessoa.
Pessoas alérgicas podem sofrer choque anafilático com poucas picadas, o que é uma emergência médica. Mesmo quem não tem alergia pode apresentar complicações graves se atacado por centenas de abelhas. A toxina injetada pelas ferroadas pode causar falência múltipla de órgãos e levar à morte.
Trabalhadores que atuam em áreas com presença de colmeias devem usar equipamentos de proteção adequados. É fundamental identificar locais com abelhas e evitar contato com as colmeias. Em caso de ataque, o ideal é correr em linha reta para se afastar, pois abelhas seguem trajetórias curvas.
Para entender melhor os riscos e primeiros socorros em ataques de abelhas, consulte informações confiáveis como as do Ministério da Saúde.
Leandro Mergener foi velado no dia seguinte ao acidente e enterrado no cemitério Bom Fim, em Sapiranga, RS. Ele estava acompanhado de dois colegas no momento do ataque, que conseguiram fugir. O trecho onde ocorreu o acidente é de responsabilidade da CCR ViaSul, que ainda não se pronunciou sobre o caso.