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A polícia de São Paulo concluiu que a morte da professora Fernanda Bonin, encontrada estrangulada no final de abril próximo ao Autódromo de Interlagos, foi encomendada pela ex-companheira dela, motivada por ciúmes. Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a veterinária Fernanda Fazio, ex-esposa da vítima e mãe dos dois filhos do casal, é a principal suspeita e teve prisão solicitada à Justiça.
Fernanda Bonin, de 42 anos, desapareceu no dia 27 de abril após sair sozinha de carro do prédio onde morava na Zona Oeste de São Paulo. Câmeras de segurança registraram o momento em que ela deixou o condomínio por volta das 18h50. Seu veículo, um Hyundai Tucson prata, foi abandonado na mesma região do Autódromo de Interlagos, na Zona Sul, no dia do desaparecimento.
O corpo da professora foi encontrado no dia 28 de abril em um terreno baldio, com sinais de estrangulamento e uma corda no pescoço, indicando possível asfixia. A perícia trabalha com essa hipótese para esclarecer a causa da morte.
Além do pedido de prisão da ex-companheira, a polícia solicitou a prisão de outras duas pessoas, apontadas como executoras do crime. Um homem suspeito de abandonar o carro da vítima foi preso em 7 de maio, após a Justiça decretar sua prisão temporária. Ele confirmou ter deixado o veículo no local, mas negou participação direta no assassinato.
Impressões digitais encontradas no carro da professora foram reconhecidas pelos investigadores, reforçando as suspeitas. Imagens de câmeras de segurança mostram um casal abandonando o carro próximo ao Autódromo de Interlagos, momento que coincide com o desaparecimento de Fernanda.
No dia 5 de maio, a Polícia Civil apreendeu uma faca e um celular dentro do carro da vítima. A faca pode ter sido usada no crime e será submetida à perícia. Já o celular, que estava sem chip e com diversos aplicativos de jogos instalados, pode pertencer ao filho de Fernanda.
A Secretaria da Segurança Pública informou que as imagens das câmeras de segurança continuam sendo analisadas, e as investigações prosseguem para esclarecer todos os detalhes do caso.
O caso chocou a cidade de São Paulo e mobilizou a polícia para uma investigação rápida e detalhada. A motivação apontada pelos investigadores é o ciúme da ex-companheira, o que levou à encomenda do crime. A professora Fernanda Bonin era mãe de dois filhos e tinha uma rotina tranquila, o que torna o crime ainda mais impactante para a comunidade.
A polícia segue trabalhando para que os responsáveis pelo assassinato da professora Fernanda Bonin sejam punidos. Agora, cabe à Justiça decidir sobre os pedidos de prisão da ex-companheira e dos outros envolvidos. Enquanto isso, a investigação continua aprofundando as provas para esclarecer todos os fatos.
