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O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, desistiu de voltar à presidência da entidade nesta segunda-feira (19). Ele apresentou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF). Dessa forma, a decisão foi movida pelo “profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro”.
Além disso, Ednaldo afirmou que “equívocos públicos, interpretações distorcidas e insinuações injustas” têm abalado sua vida familiar. Por isso, ele desejou sorte ao seu sucessor no cargo.
No domingo (18), o ministro do STF Gilmar Mendes rejeitou pedidos de liminar apresentados por Ednaldo. Ele queria ser reconduzido à presidência da CBF e impedir as eleições para escolha do seu substituto. Em seguida, o ministro deu prazo de cinco dias para que a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestassem sobre o caso.
Ednaldo foi afastado na última quinta-feira (15) após decisão do desembargador Gabriel Zefiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). A decisão baseou-se em suspeitas de fraude envolvendo um dos signatários do acordo que garantiu Ednaldo no cargo.
No mesmo dia do afastamento, Ednaldo recorreu da decisão no Supremo e pediu para voltar ao cargo. Entretanto, com a desistência, Fernando Sarney, nomeado pelo TJRJ para assumir temporariamente a entidade, convocou nova eleição.
Assim, Samir Xaud é o candidato mais cotado, com apoio de 25 federações. A eleição está marcada para o próximo domingo (25).