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Um estudo publicado na revista Nature Medicine, uma publicação internacional especializada em medicina, mostra que viver em países com alta desigualdade social pode acelerar o envelhecimento do cérebro.
A pesquisa analisou dados de quase 162 mil pessoas em 40 países, incluindo o Brasil, e concluiu que fatores como poluição, instabilidade política e falta de acesso a direitos básicos contribuem para um envelhecimento mais rápido e maior risco de declínio cognitivo.
Os pesquisadores usaram inteligência artificial para medir a diferença entre a idade real e o “estado de saúde” do cérebro.
As análises revelaram que quem vive em locais mais desiguais tende a envelhecer mais cedo — e isso vai além da genética ou estilo de vida individual.
Países com democracias frágeis, corrupção e baixa confiança nas instituições também apresentaram piores resultados.
Já regiões como Europa Ocidental e partes da Ásia mostraram um envelhecimento mais lento.
Os cientistas responsáveis pelo estudo defendem que é preciso combater as desigualdades sociais se quisermos garantir uma velhice mais saudável para todos.