O baiano Gilberto Bonfim, de 41 anos, é um dos milhares de trabalhadores brasileiros que perdeu o emprego na pandemia.

Ele trabalhava como carpinteiro desde que chegou a São Paulo e encontrou na reciclagem a saída para gerar renda para a sua família.

De material em material coletado, hoje ele ajuda a preservar o meio ambiente e ainda sustenta a sua mulher, três filhos: uma menina de 11, um menino de 8 e o caçula de 5 anos, e a sogra:

Em dois anos como catador autônomo, Gilberto conta agora com o apoio de duas ajudantes para separar cerca de 20 toneladas de recicláveis, por mês:

A conscientização da população sobre a cadeia de reciclagem contribui, e muito, para a valorização do trabalho dos catadores e, ainda, aumenta a quantidade de materiais que passam a receber a destinação correta:

Hoje apenas 2% de todo resíduo gerado no país é direcionado para reciclagem. Desse total, quase 90% são coletados por catadores autônomos, como o Gilberto.

Fonte: Agencia Radio2