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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) registrou um aumento de 0,22% no fechamento de junho, indicando que o custo de vida das famílias brasileiras voltou a subir. O principal vilão dessa alta foi o grupo dos alimentos, que teve um acréscimo médio de 0,5%, pressionado, principalmente, pelo leite, que subiu 8%.
Leite: impacto da seca e menor produção
O leite, item que mais influenciou o aumento do custo de vida, teve um acréscimo de 8% em junho. Essa alta está relacionada à sazonalidade típica do período, onde a seca afeta os pastos, reduzindo a alimentação do gado e, consequentemente, a produção de leite. Essa menor oferta leva ao aumento dos preços do produto final.
Batata: problemas climáticos afetam oferta
Outro item que teve um aumento significativo foi a batata, com um acréscimo de 15% no mesmo período. Esse aumento está associado a problemas climáticos em regiões produtoras importantes, que dificultaram a colheita e reduziram a oferta do produto nos supermercados.
Outros destaques
Além do leite e da batata, outros itens que tiveram impacto no custo de vida foram a gasolina e a conta de água. Apesar da alta nesses itens, alguns produtos apresentaram queda de preços, como cebola, banana e mamão. Passagens aéreas também registraram um recuo médio de 5% no período.
Tendências para o futuro
É importante ressaltar que o IPC-S é um indicador semanal e que os preços dos produtos podem variar ao longo do mês. Além disso, outros fatores, como a política econômica do governo e a situação da economia global, também podem influenciar o custo de vida das famílias brasileiras.
Dicas para economizar
Com o aumento do custo de vida, é importante buscar alternativas para economizar no orçamento familiar. Planejar as compras, pesquisar preços, optar por marcas genéricas e evitar desperdícios são algumas medidas que podem ajudar a reduzir os gastos.
Acompanhamento da inflação
É importante acompanhar os indicadores de inflação, como o IPC-S, para ter uma visão geral da variação dos preços e poder tomar decisões mais conscientes sobre os gastos domésticos.