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O conclave para escolher o sucessor do Papa Francisco inicia nesta quarta-feira (7) no Vaticano. O processo ocorre após o falecimento do pontífice, que morreu no dia 21 de abril aos 87 anos.
A votação secreta reúne 133 cardeais de 70 países diferentes na Capela Sistina. Evidentemente, este momento representa um dos rituais mais importantes e tradicionais da Igreja Católica.
“O conclave segue regras milenares que preservam a tradição da Igreja”, explicou um dos porta-vozes do Vaticano. Além disso, o processo mantém o rigoroso isolamento dos cardeais até a conclusão da escolha.
Para eleger o novo líder da Igreja Católica são necessários pelo menos dois terços dos votos. Consequentemente, o escolhido precisará conquistar o apoio de 89 cardeais para assumir o pontificado.
No primeiro dia, realiza-se apenas uma rodada de votação. Posteriormente, os cardeais votam duas vezes pela manhã e duas à tarde nos dias seguintes.
“Caso não haja consenso após três dias seguidos, suspendemos por um dia para oração e debate livre”, esclareceu um cardeal veterano. Portanto, existe um equilíbrio entre votação e reflexão espiritual.
Conheça a história dos conclaves
A chaminé da Capela Sistina é um dos principais símbolos deste processo histórico. Particularmente, a cor da fumaça indica o resultado de cada votação realizada.
Ao final de cada rodada, as cédulas são queimadas com um produto químico especial. Primeiramente, se a fumaça for preta, significa que não houve consenso entre os cardeais.
“A fumaça branca é o momento mais aguardado pelos fiéis na Praça São Pedro”, comentou um especialista em liturgia vaticana. Certamente, este sinal indica que um novo papa foi escolhido.
O primeiro dia do conclave segue um cronograma rigoroso:
“A primeira votação raramente resulta em eleição, mas estabelece tendências importantes”, explicou um vaticanista. Finalmente, todos os olhos estarão voltados para a chaminé neste horário.
Acompanhe ao vivo a fumaça da Capela Sistina
Para o segundo dia, estão previstas quatro votações:
A expectativa dos especialistas é que o processo dure entre dois e três dias. Notadamente, os conclaves recentes têm sido relativamente breves: a eleição do Papa Francisco em 2013 e de Bento XVI em 2005 concluíram-se em apenas dois dias.
Entre os possíveis sucessores de Francisco destacam-se nomes de diferentes continentes. Especialmente, o cardeal italiano Pietro Parolin, ex-secretário de Estado do Vaticano, aparece como um dos favoritos.
Outros nomes fortes incluem o cardeal filipino Luis Antonio Gokim Tagle e o cardeal congolês Fridolin Ambongo Besungu. Adicionalmente, o húngaro Peter Erdo, o italiano Angelo Scola e o brasileiro Dom Sérgio da Rocha também são mencionados entre os potenciais papáveis.
“Poderia ser um brasileiro”, declarou Dom Raymundo sobre a possibilidade histórica. Contudo, as especulações seguem até o anúncio oficial.
Após a eleição, inicia-se o ritual do “Habemus Papam”. Inicialmente, o eleito é questionado em latim se aceita a eleição canônica como Sumo Pontífice.
Em caso afirmativo, o cardeal escolhe seu nome pontifício. Em seguida, dirige-se à “Sala das Lágrimas”, onde veste pela primeira vez os paramentos papais.
“Este momento simboliza a transformação do cardeal em Santo Padre”, explicou um historiador do Vaticano. Enfim, após a oração e homenagem dos cardeais, o conclave é oficialmente encerrado.
O anúncio oficial é feito da varanda central da Basílica de São Pedro com a tradicional frase “Habemus Papam”. Logo depois, o novo pontífice aparece para abençoar os fiéis reunidos na praça e iniciar oficialmente seu papado.