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A investigação sobre o assassinato da professora Fernanda Bonin, 42, ganhou novos contornos nesta semana. Primeiramente, a Polícia Civil localizou o carro da vítima abandonado em uma rua de Interlagos, zona sul de São Paulo.
O veículo estava intacto e foi encontrado a aproximadamente um quilômetro do terreno baldio onde o corpo apareceu. Além disso, dentro do automóvel havia um celular que possivelmente pertencia à professora.
Peritos realizaram imediatamente uma varredura detalhada no carro. Consequentemente, buscavam impressões digitais e material genético que pudessem esclarecer o crime.
Fernanda Bonin desapareceu na noite de domingo (27), após deixar sua residência. Aparentemente, ela saiu para socorrer sua ex-companheira, a veterinária Fernanda Fazio, 44.
De acordo com Fazio, seu carro apresentou problemas na marcha em uma rua do Jaguaré. Posteriormente, ela afirmou ter pedido ajuda à professora, que nunca chegou ao local.
A veterinária declarou ter esperado cerca de 30 minutos pelo socorro. Entretanto, conseguiu fazer o veículo funcionar sozinha e partiu. Surpreendentemente, o desaparecimento só foi notado quando Bonin não compareceu ao trabalho na segunda-feira.
Os investigadores questionam a versão apresentada pela ex-companheira da vítima. Notadamente, o local onde o corpo foi encontrado fica distante do suposto ponto de encontro combinado entre as duas.
“As evidências sugerem que Fernanda Bonin pode ter caído em uma emboscada”, revelou uma fonte da investigação. Certamente, esta hipótese ganhou força após as contradições encontradas.
Na sexta-feira (2), Fazio prestou novo depoimento às autoridades. Em seguida, seu celular foi apreendido com consentimento e está sob análise técnica. Os policiais já identificaram que mensagens foram deletadas do aparelho.
O carro da veterinária, um Corsa Wagon verde, também foi apreendido pelos investigadores. Consequentemente, passará por perícia mecânica para verificar se realmente apresentou o defeito relatado.
“Estamos analisando todas as pistas disponíveis com máximo rigor”, afirmou o delegado responsável pelo caso. Evidentemente, a relação entre as envolvidas é um elemento importante na investigação.
Fernanda Bonin e Fernanda Fazio foram casadas durante oito anos. Finalmente, estavam separadas há um ano e compartilhavam a criação de dois filhos gêmeos.
A polícia trabalha agora com diversas linhas de investigação. Portanto, não descarta nenhuma possibilidade sobre a autoria e motivação do crime que chocou a capital paulista.
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