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Entre os dias 14 e 25 de abril, uma grande mobilização nacional ocorrerá nas escolas públicas brasileiras. O objetivo é vacinar aproximadamente 27,8 milhões de estudantes em todo o país. Esta ação faz parte do programa Saúde nas Escolas, iniciativa que busca aumentar a cobertura vacinal no Brasil.
Para viabilizar esta estratégia nacional, o Ministério da Saúde destinou um investimento de R$ 150 milhões. Com esse aporte, a meta é ambiciosa: vacinar 90% dos estudantes da rede pública de ensino.
Durante a campanha, serão aplicadas doses de diferentes imunizantes. Entre eles, destacam-se as vacinas contra febre amarela, tríplice viral, DTP, meningocócica ACWY e HPV.
As doses serão administradas por profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) dentro das próprias instituições de ensino. Em alguns casos, as escolas organizarão o deslocamento dos estudantes até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.
É importante ressaltar que a imunização só ocorrerá mediante autorização dos pais ou responsáveis. Além disso, haverá verificação das cadernetas de vacinação para identificar quais crianças e adolescentes precisam atualizar seu calendário vacinal.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou a importância da campanha para aumentar especificamente a cobertura da vacina contra o HPV. “Queremos ampliar a vacinação do HPV. O público feminino já está 80% vacinado e esse número pode aumentar”, afirmou o ministro.
Esta vacina é considerada fundamental na prevenção do câncer de colo de útero. Portanto, ampliar sua cobertura representa um importante avanço para a saúde pública brasileira.
Como parte das iniciativas voltadas à saúde infantil, o ministério também lançou recentemente a Caderneta Digital de Saúde da Criança. Esta ferramenta inovadora está integrada ao aplicativo Meu SUS Digital.
A novidade permite que as famílias acompanhem todo o histórico de vacinação, visualizem a previsão para as próximas doses e recebam notificações com lembretes quando chegar o momento de imunizar a criança.
Para utilizar o serviço, os pais ou responsáveis precisam baixar o aplicativo Meu SUS Digital, disponível para sistemas Android e iOS. É necessário que tanto o responsável quanto a criança possuam contas ativas no portal Gov.br.
Esta digitalização do processo representa um avanço significativo na gestão da saúde infantil. Com isso, espera-se reduzir o número de crianças com calendário vacinal incompleto.