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O Brasil registrou a criação de 257.528 empregos formais em abril de 2025, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta quarta-feira (28). Esse é o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020, superando o desempenho dos anos anteriores.
O saldo positivo de abril é resultado de 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos no período. Com isso, o país acumula 922.362 novas vagas formais criadas entre janeiro e abril de 2025. No acumulado dos últimos 12 meses, de maio de 2024 a abril de 2025, o saldo chega a 1.641.330 postos de trabalho com carteira assinada.
O estoque total de vínculos celetistas atingiu um patamar histórico de 48.124.423 trabalhadores com carteira assinada, representando uma variação positiva de 0,54% em relação ao mês anterior.
O setor de Serviços foi o principal responsável pela geração de empregos formais em abril, com 136.109 vagas criadas, o que representa um crescimento de 0,58% no segmento. Dentro desse setor, as atividades de informação, comunicação, serviços financeiros, imobiliários, profissionais e administrativos se destacaram, respondendo por 52.446 novas vagas.
Outros setores também apresentaram saldo positivo, como comércio, indústria, construção civil e agropecuária, que juntos contribuíram para o crescimento do mercado de trabalho formal no país.
Todas as 27 unidades da Federação registraram saldo positivo em abril. Os estados com maior número de vagas criadas foram São Paulo (72 mil), Minas Gerais (29 mil) e Rio de Janeiro (20 mil), refletindo a recuperação e dinamismo econômico nessas regiões.
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou o esforço do governo para manter a economia funcionando e gerar empregos, mesmo diante do cenário desafiador de juros elevados. Atualmente, a taxa Selic está em 14,75% ao ano, o maior patamar desde 2006, o que, segundo o ministro, dificulta o crescimento econômico.
“Estamos fazendo quase um milagre para segurar a economia funcionando, criando e gerando novos empregos, porque, de fato, os juros estão excessivamente elevados”, afirmou Luiz Marinho.
A geração de empregos formais é fundamental para a economia brasileira, pois garante direitos trabalhistas, contribuições previdenciárias e acesso a benefícios sociais para os trabalhadores. O crescimento do número de vínculos celetistas também reflete a recuperação do mercado de trabalho após os impactos da pandemia e das crises econômicas recentes.
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