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O ex-presidente Jair Bolsonaro recebeu alta hospitalar neste domingo (4), deixando o Hospital DF Star em Brasília. Após permanecer 21 dias internado, ele apresentou boas condições clínicas para continuação da recuperação em casa.
A alta hospitalar veio acompanhada de orientações médicas específicas para o ex-mandatário. Principalmente, os especialistas recomendaram cuidados alimentares, fisioterapia regular e distanciamento de aglomerações durante o período de recuperação.
“Por enquanto, a gente orienta que ele faça uma dieta específica, uma dieta mais pastosa”, explicou o Dr. Claudio Birollini após conceder a alta hospitalar. Consequentemente, o ex-presidente deverá manter rotina controlada nas próximas semanas.
A intervenção que precedeu esta alta hospitalar ocorreu no dia 13 de abril, consistindo em uma laparotomia exploradora. O procedimento foi realizado para liberar aderências intestinais e reconstruir a parede abdominal do paciente.
“Nós passamos as instruções para o presidente para que ele não participe diretamente do ato”, informou o Dr. Leandro Echenique sobre a alta hospitalar. Adicionalmente, o médico enfatizou que Bolsonaro deve evitar o ato pela anistia marcado para quarta-feira (7).
Esta foi a sexta cirurgia relacionada ao atentado à faca sofrido por Bolsonaro em 2018. Portanto, os cuidados após a alta hospitalar são fundamentais para evitar novas complicações em seu quadro clínico.
Na saída do hospital, mesmo com a alta hospitalar recém-concedida, Bolsonaro adiantou que cumprirá as recomendações médicas. No entanto, mencionou que pretende se reunir com veículos de imprensa para discutir temas relacionados aos processos que enfrenta.
“Para a gente falar sobre tudo, joias, baleia, cartão de vacina, golpe”, declarou o ex-presidente após sua alta hospitalar. Desta forma, ele sinalizou que pretende se pronunciar sobre as investigações em andamento no STF.
Em suas redes sociais, Bolsonaro agradeceu pela recuperação que permitiu sua alta hospitalar: “Obrigada, meu Deus por mais esse milagre (12 horas de cirurgia)… Obrigada Dr. Claúdio Birolini e equipe. Volto para casa renovado.”
O último boletim médico antes da alta hospitalar indicava que Bolsonaro se mantinha estável clinicamente. Primeiramente, não apresentava dor ou febre e continuava com a fisioterapia motora diária.
A internação que culminou nesta alta hospitalar começou durante uma viagem ao Rio Grande do Norte. Evidentemente, um mal-estar levou o ex-presidente a ser atendido inicialmente no hospital de Santa Cruz (RN).
Após os primeiros atendimentos, ele foi transferido de helicóptero para Natal com quadro de obstrução intestinal. Finalmente, Bolsonaro, sua família e o médico Cláudio Birolini decidiram pela transferência para o DF Star em Brasília.
Os médicos responsáveis pela alta hospitalar recomendaram que o ex-presidente mantenha cuidados rigorosos. Certamente, a alimentação controlada e a fisioterapia são essenciais para sua plena recuperação.
“A recomendação de evitar aglomeração, até pelo risco de infecções”, reforçou o Dr. Echenique ao discutir a alta hospitalar. Sem dúvida, esta orientação visa prevenir complicações no pós-operatório.
Apesar das restrições médicas após a alta hospitalar, Bolsonaro mencionou o “próximo desafio” de acompanhar a manifestação em defesa da anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro. Contudo, deverá fazê-lo sem presença física no evento, seguindo as orientações de seus médicos.
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