Um bebê de dez meses, identificado como Gael, foi encontrado sem sinais vitais por uma professora na creche CEI Mãe de Deus, localizada no Jardim Jussara, Zona Oeste de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (16). A criança foi socorrida e levada à Assistência Médica Ambulatorial (AMA) Jardim Peri Peri, mas já chegou ao local sem vida.

Circunstâncias do caso e investigação policial

Segundo a família, Gael não tinha histórico de problemas de saúde e foi para a creche saudável naquela manhã. A professora relatou que a criança havia se alimentado normalmente e foi colocada para dormir. Ao retornar para checá-lo, percebeu que o bebê não respondia aos estímulos. Ele foi encaminhado imediatamente ao hospital, mas a equipe médica apenas pôde constatar o óbito.

O boletim de ocorrência foi registrado como morte suspeita no 89º Distrito Policial (Jardim Taboão). A Polícia Civil requisitou perícia no local e exames no Instituto Médico Legal (IML) para determinar a causa da morte. Segundo a guia de encaminhamento do cadáver, o bebê apresentava rigidez pós-morte ao chegar ao hospital, indicando que já estava sem vida há algumas horas. Não havia lesões aparentes, o que reforça a hipótese de engasgo levantada pela família, mas apenas o laudo do IML poderá confirmar.

Reação da família e posicionamento da prefeitura

Familiares de Gael relataram indignação pela ausência de representantes da creche na delegacia e no hospital. A tia do bebê, Gabriela, afirmou que a família esperava mais suporte da instituição neste momento difícil. A Secretaria Municipal de Educação informou que uma equipe da Diretoria Regional de Educação foi enviada à unidade e que o Núcleo de Acompanhamento para a Aprendizagem está oferecendo suporte psicológico e psicopedagógico à família.

A prefeitura também solicitou esclarecimentos à Organização da Sociedade Civil responsável pela gestão da creche e aguarda os resultados da investigação policial para adotar eventuais medidas adicionais.

Próximos passos

A Polícia Civil segue com diligências para ouvir funcionários da creche e familiares, além de aguardar o laudo do IML. O caso segue sendo tratado como morte suspeita até que a causa seja esclarecida.