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Aprovação de Lula estaciona em 46%, e desaprovação segue em 51%

A popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) permaneceu estável em setembro, mas interrompeu a trajetória de recuperação observada nos últimos meses. Segundo pesquisa Quaest, encomendada pela Genial Investimentos e divulgada nesta quarta-feira (17), a aprovação de Lula está em 46%, mesmo patamar do levantamento de agosto. A desaprovação também não se alterou, marcando 51%.
Os números mostram uma estagnação na percepção pública sobre o governo. A diferença de 5 pontos percentuais entre quem desaprova e quem aprova se mantém, sendo a menor desde o empate técnico registrado em janeiro de 2025. Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, os dados indicam que a recuperação da popularidade do governo, que começou em julho após o “tarifaço de Trump”, foi interrompida.
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre os dias 12 e 14 de setembro, com margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Destaques da pesquisa por segmentos

A análise detalhada dos dados revela movimentos importantes em diferentes grupos da sociedade, mesmo com a estabilidade no número geral.
  • Religião: Entre os evangélicos, a desaprovação ainda é alta (61% a 35%), mas a diferença de 26 pontos é a menor registrada no ano. Já entre os católicos, a vantagem que a aprovação tinha em agosto desapareceu, e agora há um empate técnico (51% aprovam, 46% desaprovam).
  • Renda: O governo melhorou sua avaliação entre os mais pobres. Nos beneficiários do Bolsa Família, a aprovação subiu para 64% (contra 32% de desaprovação), o melhor resultado do ano. Na faixa de 2 a 5 salários mínimos, agora há um empate técnico, onde antes a desaprovação era maior.
  • Região: O Nordeste continua sendo o principal pilar de sustentação do governo, com 60% de aprovação. Em contrapartida, a maior rejeição vem da Região Sul, onde 60% desaprovam a gestão.

Avaliação geral e percepção sobre a economia

Quando questionados sobre a avaliação geral do governo (positivo, regular ou negativo), os números também mostram estabilidade:
  • Positivo: 31% (igual a agosto)
  • Negativo: 38% (eram 39% em agosto)
  • Regular: 28% (eram 27% em agosto)
Essa estabilidade reflete uma percepção dividida sobre os rumos do país. A economia, um dos principais fatores na avaliação de qualquer governo, também mostra sinais mistos na percepção popular, o que ajuda a explicar por que a aprovação de Lula não conseguiu avançar neste mês.

Opinião sobre condenação de Bolsonaro e anistia

A pesquisa Quaest também mediu a temperatura da opinião pública sobre temas quentes da política nacional.
  • Condenação de Bolsonaro: A maioria dos brasileiros (49%) considera a pena de 27 anos de prisão imposta a Jair Bolsonaro no julgamento da trama golpista como “exagerada”. Para 35%, a pena foi “adequada”, e 12% a consideraram “insuficiente”.
  • Anistia: O tema divide o país. 41% dos entrevistados são contra a anistia para os envolvidos na tentativa de golpe de Estado, enquanto 36% se declaram a favor de um perdão geral, que incluiria o ex-presidente.
Esses dados mostram que, apesar da estabilidade nos números gerais, o cenário político e social do Brasil continua complexo e segmentado, um desafio constante para o governo Lula.

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