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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, esteve na sede da Polícia Federal, em Brasília, nesta quinta-feira, para prestar depoimento sobre acusação de racismo.
Ele foi intimado a depor para dar explicações a respeito de uma postagem que fez em seu perfil no Twitter, em abril, acusando chineses de se beneficiarem com a pandemia de coronavírus.
Além disso, na mensagem, que ele apagou depois, Weintraub usou uma imagem da Turma da Mônica e escreveu trocando o “r” pelo “l” em algumas palavras, como faz o personagem Cebolinha, criado por Maurício de Sousa, em uma referência ao sotaque dos chineses que falam português.
O post do ministro da Educação provocou forte reação da Embaixada da China no Brasil e o ministro foi acusado de racismo. Um inquérito contra ele corre no Supremo Tribunal Federal.
Apesar de ter comparecido à Polícia Federal, Weintraub se negou a responder perguntas e entregou suas declarações por escrito.
No texto, ele negou ter cometido crime de racismo e se justificou dizendo que a postagem utilizou a ‘dinâmica própria’ das redes sociais.
Em sua defesa, disse também que a participação da China na pandemia de coronavírus não é mera ilação. Ele acusou a nação asiática de esconder informações da Organização Mundial da Saúde no início da doença. E disse que há evidências de que o vírus foi criado em laboratório.
Ao sair da Polícia Federal, Weintraub foi recebido por apoiadores e, usando um megafone, falou sobre liberdade de expressão:
Abraham Weintraub também recorreu à internet, nesta quinta-feira, para se defender.
Nas redes sociais, escreveu, ABRE ASPAS, “Enriquecimento ilícito, servidor público bilionário e roubar o dinheiro do cidadão, do pagador de impostos, deveria ser o principal crime a constar na Lei de Segurança Nacional. A LIBERDADE de expressão não pode ser violada, sob nenhum pretexto” FECHA ASPAS.