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Prefeito de São Bernardo é afastado em operação da PF

O prefeito de São Bernardo do Campo, Marcelo Lima (Podemos), foi afastado do cargo. A decisão, válida por um ano, ocorreu nesta quinta-feira (14). Ela é resultado da Operação Estafeta, da Polícia Federal. A ação investiga um sofisticado esquema de corrupção. Segundo a PF, o próprio prefeito liderava o grupo. Além disso, a operação resultou no afastamento do presidente da Câmara. Também levou à prisão de empresários e servidores, bem como à apreensão de milhões de reais.
Com o afastamento, a vice-prefeita, Jessica Cormick (Avante), assume a cidade.

Como o esquema foi descoberto?

Dinheiro apreendido pela PF nesta quinta-feira (14), em endereços ligados a empresários e servidores que participavam do esquema de corrupção em São Bernardo do Campo (SP). — Foto: Montagem/g1/Reprodução/TV Globo

Primeiramente, é preciso dizer que a investigação começou por acaso. No mês passado, a PF realizava outra operação. Durante a ação, os agentes abordaram Paulo Iran Paulino Costa, um servidor da Alesp. Com ele, encontraram uma fortuna em dinheiro vivo. Eram mais de R$ 12,8 milhões e US$ 157 mil. No total, a soma chegava a quase R$ 14 milhões. A partir daí, a análise do celular de Paulo Iran revelou o esquema em São Bernardo.

Como o esquema funcionava, segundo a PF?

As investigações apontam para um modus operandi bem claro. Cada integrante tinha um papel definido. Portanto, o esquema se baseava em quatro pilares:
  1. Contratos com a Prefeitura: O núcleo envolvia empresas contratadas pela prefeitura. Elas atuavam principalmente nas áreas de obras, saúde e manutenção.
  2. Operador Financeiro: Paulo Iran era o responsável por arrecadar e distribuir a propina. Além disso, ele pagava contas pessoais do prefeito e de seus familiares.
  3. Comunicação Clandestina: Para não deixar rastros, o grupo usava celulares clandestinos. Também faziam anotações em papéis para controlar o fluxo do dinheiro.
  4. Liderança e Articulação: A PF aponta o prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima, como o líder do esquema. Consequentemente, ele seria o beneficiário final da maior parte dos valores.

Quem são os principais alvos da operação?

O prefeito afastado Marcelo Lima (Podemos), ao lado do suplente de vereador Ary José de Oliveira (PRTB); à direito, o presidente da Câmara Municipal, Danilo Lima (Podemos). — Foto: Montagem/g1/Reprodução/Redes Sociais

A investigação identificou um grupo de políticos, servidores e empresários como peças-chave. Em suma, são eles:
  • Marcelo Lima (Prefeito Afastado): Apontado como o líder.
  • Danilo Lima Ramos (Vereador Afastado): Primo do prefeito, acusado de receber propina.
  • Paulo Iran Paulino Costa (Foragido): O operador financeiro do esquema.
  • Ary José de Oliveira (Suplente de Vereador): Também alvo da operação.
  • Fábio Augusto do Prado: Secretário de Coordenação Governamental.
  • Antonio Rene da Silva (Preso): Diretor na secretaria de Fábio do Prado.
  • Edmilson Carvalho (Preso): Empresário da Terraplanagem Alzira Franco. Com ele, a PF achou R$ 400 mil.
  • Caio Henrique Fabbri (Preso): Sócio da Quality Medical.

Crise institucional e próximos passos

O afastamento do prefeito e do presidente da Câmara gera uma grave crise política. Agora, a vice-prefeita Jessica Cormick assume a gestão. Em nota, a prefeitura afirmou ser “a principal interessada para que tudo seja devidamente apurado”.
A operação também causou impacto regional. Por exemplo, uma reunião de prefeitos do ABC foi cancelada. Por fim, os investigados responderão por crimes como organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. As penas, aliás, podem ser de muitos anos de prisão.

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