Um caso de violência escolar chocou a cidade de Várzea Grande, em Mato Grosso. Adolescentes de uma escola pública criaram um grupo para agredir alunos. O mais alarmante é que o grupo era inspirado em facções criminosas e tinha como objetivo espalhar o terror entre os estudantes.
Como o grupo agia?
De acordo com a Polícia Civil, o grupo era formado por estudantes da Escola Estadual Adalgisa de Barros. Eles se organizavam para cometer atos de violência dentro e fora do ambiente escolar. As ações incluíam:
- Ameaças: Os membros ameaçavam outros alunos, criando um clima de medo.
- Agressões físicas: Eles planejavam e executavam agressões contra colegas.
- Extorsão: Há relatos de que eles também extorquiam dinheiro dos estudantes.
A inspiração em facções criminosas era clara. O grupo tinha regras rígidas e uma hierarquia, imitando a estrutura de organizações criminosas reais.
(Placeholder para Imagem 1) Atributo Alt da Imagem: Fachada da Escola Estadual Adalgisa de Barros, em Várzea Grande (MT).
A investigação e as prisões
A situação veio à tona após várias denúncias de pais e alunos. A Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) iniciou uma investigação. Na última segunda-feira (28), a polícia deflagrou uma operação.
Como resultado, quatro adolescentes foram apreendidos. Eles são apontados como os líderes do grupo. Durante a operação, a polícia também apreendeu celulares e outros materiais que serão usados na investigação.
Resposta da comunidade escolar
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) se manifestou. A pasta informou que está colaborando com as investigações. Além disso, afirmou que irá reforçar as medidas de segurança e oferecer apoio psicológico aos alunos da escola.
O caso serve como um alerta grave. Ele mostra a necessidade de um olhar atento para a violência no ambiente escolar. A influência de facções criminosas sobre os jovens é uma preocupação crescente para pais, educadores e autoridades de segurança pública.