A ministra do Planejamento, Simone Tebet, expressou otimismo. Ela acredita que o tarifaço dos EUA sobre produtos brasileiros deve ser revisto. A avaliação foca, principalmente, em itens como café e carne. A declaração foi dada em meio à crescente tensão comercial entre os dois países.
O argumento de Tebet
Segundo a ministra, a revisão seria uma consequência lógica. Isso porque esses produtos são essenciais para o mercado e para o consumidor americano. O Brasil é um dos maiores fornecedores globais de café e carne. Portanto, uma tarifa de 50% sobre esses itens causaria um impacto inflacionário direto nos Estados Unidos.
“Não é razoável imaginar que eles vão taxar o café e a carne brasileira. Isso vai impactar diretamente o bolso do consumidor americano”, avaliou Tebet. A ministra acredita que a pressão dos próprios consumidores e da indústria dos EUA forçará o governo de Donald Trump a recuar nesses pontos específicos.
Negociações continuam
Apesar do otimismo de Tebet, o governo brasileiro continua em alerta. A imposição da tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros está marcada para começar em 1º de agosto.
Uma comitiva de senadores brasileiros está em Washington. Eles negociam com autoridades e empresários americanos para tentar reverter a medida. Além disso, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o chanceler Mauro Vieira também estão em diálogo constante com seus homólogos nos EUA.
Impacto geral das tarifas
Caso a revisão não aconteça, o impacto será devastador. O tarifaço dos EUA afetará uma vasta gama de produtos. A lista inclui desde aeronaves e aço até papel e celulose. A medida ameaça uma relação comercial que movimenta bilhões de dólares anualmente. Os Estados Unidos são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.
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