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O voo que traria o corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, foi cancelado devido à falta de espaço no compartimento de carga da aeronave, conforme informou a irmã da vítima, Mariana Marins. A aeronave da companhia aérea Emirates estava programada para sair de Bali às 19h45 (horário local) deste domingo (29), com destino ao Rio de Janeiro, mas a empresa se recusou a embarcar o corpo.
Mariana usou as redes sociais para compartilhar a informação e fazer um apelo à Emirates. Segundo ela, a companhia afirmou que o transporte será realizado em outra aeronave, porém com destino apenas a São Paulo, e que não se responsabiliza pelo traslado até o Rio de Janeiro, onde a família reside. “Do nada, o bagageiro ficou lotado”, relatou a irmã, ressaltando que todos os trâmites e documentação já estavam concluídos e aprovados.
Até o momento, a Emirates não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, apenas informou que está apurando o caso internamente.
Juliana Marins, de 26 anos, faleceu após cair em uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. O corpo foi encontrado quatro dias depois, em uma área de difícil acesso, e reconhecido pelo pai, que está acompanhando os trâmites para o traslado. A Prefeitura de Niterói, cidade natal da jovem, assumiu os custos do translado, que somam cerca de R$ 55 mil.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a alteração de um decreto que impedia o governo federal de custear repatriações, autorizando o Ministério das Relações Exteriores a apoiar financeiramente o traslado de brasileiros mortos no exterior, incluindo o caso de Juliana.
Autoridades indonésias divulgaram que Juliana sofreu um trauma contundente, com múltiplas fraturas e hemorragia interna, que causaram a morte cerca de 20 minutos após o acidente. Não foram encontrados sinais de hipotermia.
A família de Juliana segue aguardando a confirmação do novo voo para que o corpo possa ser trazido ao Brasil e o sepultamento seja realizado em Niterói. A situação gerou comoção e críticas nas redes sociais, especialmente pela demora e dificuldades enfrentadas no processo de repatriação.