Diego Antônio Sanches Magalhães é padrasto de Larissa Manuela, que tinha apenas 10 anos. Ele confessou à polícia ter assassinado a menina. Segundo ele, se “descontrolou” após ser chamado de “corno” por Larissa. O depoimento foi divulgado nesta quinta-feira (26) pelo programa Alô, Você, do SBT. O crime aconteceu há duas semanas em Barueri, na Região Metropolitana de São Paulo.

O Relato do Crime Segundo o Padrasto

Diego contou que entrou na casa onde Larissa morava com a mãe, Danusa. Ele encontrou a menina acordada, deitada embaixo de um beliche. Durante a conversa, Larissa teria chamado o padrasto de “corno”. Essa provocação, segundo Diego, fez com que ele perdesse o controle. Ele puxou a menina da cama e a jogou no chão. Depois, foi até a cozinha, pegou uma faca em cima do armário e desferiu 16 facadas. Diego acredita que Larissa tenha morrido com a primeira facada.

Após o crime, ele deixou o local. No entanto, voltou para buscar o celular que havia esquecido na casa.

Confirmação da Confissão e Investigação Policial

Diego Sanches confessou o assassinato na segunda-feira (23). O delegado Dalmir de Magalhães confirmou a informação. Além disso, Diego era um dos principais suspeitos desde o início das investigações. No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram um homem com sandálias semelhantes às do padrasto circulando perto do local do crime. Além disso, a polícia encontrou um bilhete em que ele pedia perdão à mãe da criança.

Contexto e Histórico do Caso

Larissa Manuela foi assassinada no dia 12 de junho. Ela estava sozinha em casa. O irmão mais velho havia viajado, e Danusa estava no trabalho. A mãe encontrou o corpo da filha por volta das 18h, ao voltar do trabalho. Portanto, a Polícia Civil solicitou a prisão temporária de Diego em 18 de junho, mas a Justiça negou o pedido inicialmente. Após a coleta de novas provas, a detenção foi autorizada.

O advogado da família afirmou que Diego apresentava comportamentos possessivos. Além disso, ele tinha ciúmes excessivos de Danusa, mãe da vítima. Também desconfiava que poderia estar sendo traído. No dia anterior ao assassinato, o casal discutiu porque Danusa se recusou a compartilhar a senha do celular com o companheiro.

Desdobramentos e Repercussão

O caso chocou a comunidade de Barueri. Também gerou debates sobre violência doméstica e proteção infantil. A polícia continua investigando possíveis agressões sexuais cometidas pelo padrasto, conforme informou o advogado da família.