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Diego Sanches, padrasto de Larissa Manuela, de 10 anos, confessou nesta segunda-feira (23) ter assassinado a menina com 16 facadas na cidade de Barueri, na Grande São Paulo. A confissão ocorreu após a Polícia Civil apresentar novas evidências que o colocaram diretamente na cena do crime, segundo o delegado Dalmir de Magalhães.
Larissa Manuela foi encontrada morta em sua casa no dia 12 de junho, com ferimentos no rosto, pescoço e tórax. Segundo a investigação, o crime aconteceu por volta das 7h da manhã, e o padrasto retornou ao local por volta das 11h57 para buscar um celular que havia esquecido, momento em que sujou as mãos com o sangue da menina.
Durante o depoimento, Diego alegou que o assassinato ocorreu após uma discussão motivada por ciúmes e acusações envolvendo a mãe da criança. Ele afirmou que, ao confrontar Larissa sobre supostas traições da mãe, a menina o teria ofendido, o que provocou sua reação violenta. O padrasto desferiu as facadas com uma faca que possivelmente pertencia ao irmão da vítima, ainda desaparecida.
Diego Sanches está preso temporariamente por 30 dias, com possibilidade de prorrogação, e deve ser transferido para um Centro de Detenção Provisória de maior segurança devido à repercussão do caso. Além do homicídio qualificado, ele agora também é investigado por agressão sexual, após uma mulher ter prestado depoimento acusando-o de abuso.
A polícia continua a apurar todos os detalhes, incluindo a motivação completa do crime e a participação de outras pessoas, embora Diego tenha afirmado ter agido sozinho e que a mãe da menina não tinha conhecimento do ocorrido.
A mãe de Larissa, Danusa, que inicialmente não acreditava na culpa do companheiro, enfrenta críticas e optou por não se pronunciar publicamente após a confissão. A família da vítima aguarda a conclusão das investigações e a aplicação da justiça.
Este caso chocou a Grande São Paulo e reforça a importância da atenção às denúncias de violência doméstica e proteção às crianças.