Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, pediu nesta segunda-feira (9) que Israel liberte imediatamente os ativistas detidos após a interceptação de um navio humanitário rumo à Faixa de Gaza. A embarcação, chamada Madleen, levava 12 ativistas — entre eles o brasileiro Thiago Ávila e a sueca Greta Thunberg; A embarcação foi interceptada pela marinha israelense em águas internacionais.
O navio partiu da Itália no dia 6 de junho, operado pela coalizão pró-Palestina Flotilha da Liberdade. Entretanto, tinha com o objetivo de levar alimentos, água e suprimentos médicos aos palestinos em Gaza. O governo brasileiro destacou o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais e cobrou o fim das restrições de Israel à entrada de ajuda humanitária no enclave palestino.
Assim, após a interceptação, os ativistas foram detidos e, segundo a imprensa israelense, devem ser deportados. Greta Thunberg gravou um vídeo pedindo pressão internacional por sua libertação e dos demais tripulantes. Entretanto, o brasileiro Thiago Ávila afirmou que a interceptação em águas internacionais seria ilegal e classificou a ação como crime de guerra.
O episódio ocorre em meio ao endurecimento do bloqueio israelense a Gaza, que tem sido criticado por organizações internacionais. Assim, a crise humanitária enfrentada por mais de 2 milhões de palestinos. Israel, por sua vez, justifica o bloqueio como medida de segurança para impedir o envio de armas ao Hamas.
O Itamaraty informou que as embaixadas brasileiras na região estão de prontidão para prestar assistência consular aos detidos, conforme a Convenção de Viena sobre Relações Consulares.