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O desemprego no Brasil apresentou crescimento preocupante no primeiro trimestre de 2025. Inicialmente, dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16) revelam uma tendência negativa no mercado de trabalho.
De acordo com o levantamento, 12 das 27 unidades federativas registraram aumento nas taxas de desocupação. Consequentemente, quase metade do território nacional enfrenta piora na geração de empregos comparado ao trimestre anterior.
“O cenário econômico atual tem impactado significativamente o mercado de trabalho brasileiro”, explica o relatório do IBGE. Além disso, fatores como política monetária restritiva e limitação de investimentos públicos contribuem para esta situação.
Veja a análise completa do IBGE sobre o mercado de trabalho
O Piauí registrou o maior crescimento percentual na taxa de desocupação. Em seguida, aparecem Ceará, Amazonas e Pará, demonstrando maior vulnerabilidade nas regiões Norte e Nordeste.
“A concentração de aumento do desemprego nestas regiões reflete desigualdades estruturais”, afirma especialista em economia regional. Paralelamente, estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul também apresentaram elevação nos índices.
O crescimento do desemprego no Maranhão, Rio Grande do Norte, Mato Grosso e Paraná completa a lista dos 12 estados afetados. Portanto, trata-se de um fenômeno que atinge diversas regiões brasileiras, independentemente de suas características econômicas.
A pesquisa do IBGE revela disparidades significativas entre diferentes grupos populacionais. Primordialmente, jovens entre 14 e 17 anos enfrentam a impressionante taxa de 26% de desocupação.
“A inserção dos jovens no mercado de trabalho continua sendo um desafio crônico”, destaca o relatório. Similarmente, o grupo de 18 a 24 anos também enfrenta dificuldades, com taxa de desemprego de 14,9%.
As mulheres continuam enfrentando maior dificuldade para encontrar trabalho. Enquanto a taxa de desocupação feminina alcança 8,7%, entre os homens o índice é de apenas 5,7%. Evidentemente, a desigualdade de gênero permanece como um obstáculo no mercado laboral brasileiro.
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Os dados do IBGE também evidenciam disparidades raciais significativas. Certamente, as estatísticas mostram que pessoas pretas enfrentam taxa de desemprego de 8,4%.
Entre pardos, o índice chega a 8%. No entanto, entre pessoas brancas, a taxa é significativamente menor, atingindo 5,6%. Indiscutivelmente, estes números refletem desigualdades estruturais no mercado de trabalho brasileiro.
Lincoln Rocha, presidente da Associação Pagos, expressa preocupação com o cenário. “No ano de 2024, observamos uma melhora no nível de emprego”, comenta o economista. Contudo, em 2025, “estamos enfrentando o aperto da política de juros e a limitada capacidade de investimento do governo federal”.
O aperto na política monetária tem impacto direto nas contratações. Desse modo, as empresas adotam postura mais cautelosa quanto a novos investimentos e expansão de quadros.
“O setor empresarial tem adotado uma postura mais cautelosa em relação a contratações e investimentos”, explica Rocha. Consequentemente, já se observa “o aumento do desemprego ao longo de 2025”.
A tendência para os próximos meses permanece incerta. Finalmente, especialistas alertam que a recuperação do mercado de trabalho dependerá de medidas econômicas que estimulem o crescimento sustentável e a geração de empregos formais.