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A Polícia Militar de São Paulo demitiu, nesta quarta-feira (14), o soldado Paulo Rogério da Costa Coutinho, conhecido como “Demolidor” nas redes sociais, após 19 anos de serviço. A decisão foi motivada pelo abandono de seu posto durante uma operação de policiamento no Carnaval de 2022, no Sambódromo do Anhembi, Zona Norte da capital paulista. Segundo a corregedoria, ele deixou o local por cerca de 1h40 para permanecer em um camarote, onde interagiu com convidados e tirou fotos, sem qualquer justificativa oficial.
Além do abandono de posto, Coutinho já estava sob investigação por um furto de uma orquídea no quartel, ocorrido em 2022 e registrado por câmeras de segurança. O soldado nega as acusações e afirma que está sendo vítima de perseguição devido às tatuagens no rosto, que começou a fazer em 2018.
A defesa de Paulo Rogério contestou a demissão, alegando que outro policial que também se afastou para o camarote não foi punido com a mesma severidade. O advogado afirmou que a decisão foi política e motivada por questões de bastidores, além de prometer recorrer da decisão junto ao governador de São Paulo e, se necessário, à Justiça.
Nas redes sociais, o ex-PM, que conta com mais de 145 mil seguidores, manifestou-se dizendo ser vítima de injustiça e perseguição por sua personalidade forte e por lutar pelos seus direitos, como o de ter tatuagens.
O abandono do posto ocorreu durante o plantão de policiamento preventivo no portão 28 do Sambódromo, na madrugada do Carnaval de 2022. A permanência no camarote foi considerada injustificada, pois não havia solicitação de apoio ou ocorrência que justificasse a presença dos policiais no local.
Outro policial que acompanhava Coutinho também foi investigado e punido administrativamente, mas não foi demitido. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo reforçou que a demissão ocorreu por transgressão disciplinar grave, conforme o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar.
A demissão do soldado Paulo Rogério da Costa Coutinho, o “Demolidor”, reforça a postura da Polícia Militar de São Paulo em coibir desvios de conduta, mesmo envolvendo policiais com grande visibilidade pública. O caso ainda pode ter desdobramentos judiciais, com o recurso da defesa e a continuidade das investigações.
Para mais informações sobre normas disciplinares da Polícia Militar, consulte o Regulamento Disciplinar da PM-SP e acompanhe atualizações nos canais oficiais da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.