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Uma mulher de Jaú, interior de São Paulo, matou o marido José Fábio da Silva no dia 4 de maio de 2025, carbonizando o corpo e jogando as cinzas em um rio da cidade. O caso chocou a região e ganhou repercussão nacional. Segundo o boletim de ocorrência obtido pelo Metrópoles, a suspeita já havia sido presa e condenada a 10 anos por matar outro companheiro anos atrás, cumprindo sete anos de pena.
Na época do primeiro crime, a mulher alegou que não participou diretamente do assassinato, mas que o companheiro abusava sexualmente da filha dela, que sofria depressão devido aos abusos. Um vizinho da família teria matado o abusador, e a mulher foi condenada por participação no crime.
No dia 4 de maio, o marido da suspeita chegou em casa sob efeito de álcool e cocaína. Ele matou os dois cachorros do casal e agrediu a mulher com socos no peito e nas costas. Segundo ela, as agressões eram frequentes e motivadas por acusações infundadas de traição.
Durante a agressão, a mulher pegou um pedaço de madeira e desferiu dois golpes na cabeça do marido, que caiu morto no local. Em seguida, ela levou o corpo até um local próximo onde costumava queimar lixo, jogou gasolina e ateou fogo, carbonizando o cadáver e a arma do crime.
Na manhã seguinte, com auxílio de um lençol, a mulher recolheu as cinzas e as jogou de cima de uma ponte no Rio Jaú. Partes das cinzas caíram na margem do rio, que está isolada para perícia técnica.
A mulher chegou a registrar boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do marido. No entanto, a polícia iniciou investigação após suspeitar do crime. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que diligências continuam para esclarecer os fatos.
Até o momento, a suspeita está solta, pois não havia flagrante no momento da prisão e o pedido de prisão preventiva foi negado pela Justiça. O delegado Euclides Salviato destacou que o caso segue em investigação para reunir provas.
A mulher relatou que convivia com o marido há cinco anos e que, inicialmente, o relacionamento era pacífico. Com o tempo, ele passou a consumir álcool e drogas, como cocaína e outras substâncias.
Ela afirmou que as agressões físicas eram constantes, sempre no peito e nas costas, para evitar marcas visíveis. O marido também matou os cachorros do casal na noite do crime, alegando que eles estavam comendo as galinhas da família.
A filha da mulher, de 13 anos, e uma vizinha estavam cientes das agressões, mas a suspeita optou por esconder o crime e queimar o corpo por medo do julgamento social e de ser presa.
A investigação está em andamento para apurar todas as circunstâncias do crime. A Justiça aguarda os resultados da perícia e demais provas para decidir sobre medidas judiciais futuras.