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O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (9), uma queda histórica de mais de 80% nas mortes por dengue no Brasil em 2025. Até o mês de maio, foram registrados cerca de 805 óbitos, enquanto no mesmo período do ano passado o país enfrentava 4,8 mil mortes. De acordo com a pasta, essa redução expressiva é resultado direto da campanha de vacinação promovida pelo governo federal.
Além disso, a diminuição dos casos e óbitos ocorre após o Brasil enfrentar, em 2024, a pior epidemia de dengue de sua história, com mais de 6 milhões de casos e mais de 6 mil mortes confirmadas. Embora o número de casos ainda seja alto, a diferença em relação ao ano anterior demonstra o impacto das medidas de imunização e controle do mosquito transmissor.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a vacina QDenga, utilizada na campanha, é produzida por apenas um laboratório no mundo. Por isso, o Brasil adquiriu mais de 95% de toda a produção disponível, priorizando municípios com maior risco de transmissão. Dessa forma, a estratégia de vacinação foi concentrada inicialmente em regiões mais afetadas, o que contribuiu para a rápida redução dos índices de mortalidade1.
Segundo o Ministério da Saúde, está prevista para 2026 uma campanha nacional de imunização contra a dengue, com vacinas produzidas pelo Instituto Butantan. Será o primeiro grande programa público de vacinação contra a dengue do mundo, ampliando o acesso ao imunizante para toda a população pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Apesar da redução nas mortes, o Brasil já registrou mais de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025, segundo dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses. O índice de incidência caiu significativamente, passando de 1.881 casos para cada 100 mil habitantes em 2024 para 475,5 em 2025. No entanto, especialistas alertam que a circulação do vírus e a presença do mosquito Aedes aegypti ainda exigem atenção e medidas contínuas de prevenção.
Além disso, a faixa etária mais afetada em 2025 está entre 20 e 29 anos, e as mulheres representam a maioria dos casos registrados. O estado de São Paulo lidera em número de infecções e mortes, concentrando mais de 70% dos óbitos confirmados no país.
Embora a vacinação tenha mostrado resultados positivos, o Ministério da Saúde reforça que é fundamental manter as ações de combate ao mosquito transmissor. Portanto, eliminar focos de água parada, usar repelentes e buscar atendimento médico ao primeiro sinal de sintomas continuam sendo medidas indispensáveis para evitar novos surtos da doença.
Além disso, o governo federal prevê ampliar a oferta de vacinas nos próximos anos, com o objetivo de atingir um público maior e consolidar a redução dos casos graves e mortes por dengue em todo o Brasil.
A queda de mais de 80% nas mortes por dengue em 2025 evidencia o impacto positivo da vacinação e das estratégias de saúde pública. No entanto, o cenário ainda demanda vigilância, prevenção e ampliação do acesso à vacina para garantir a proteção da população nos próximos anos.
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