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Um representante comercial de 38 anos, Arthur Henrique Franco Ribeiro de Paula, foi preso suspeito de matar sua esposa, Fernanda Dantas Garrido Ribeiro, de 40 anos, a golpes de facão em uma pousada na região da Pampulha, Belo Horizonte, na noite de quinta-feira, 1º de maio de 2025. A vítima, gerente de uma loja de roupas, foi encontrada sem vida na área externa do estabelecimento, com ferimentos graves na nuca. Por isso, o crime chocou familiares e a comunidade local. Além disso, a Polícia Civil investiga o caso como feminicídio.
O casal participava de uma confraternização familiar na pousada, administrada por parentes de Arthur, no bairro Jardim Atlântico. Em seguida, enquanto Fernanda conversava com a cunhada na área externa, Arthur, que estava deitado assistindo TV com sua mãe e irmão, levantou-se, pegou um facão e desferiu diversos golpes na nuca da esposa. No entanto, o irmão do suspeito interveio, contendo-o brevemente, antes de se esconder com outros familiares em um banheiro. Assim, Arthur fugiu em um Chevrolet Opala bege. Por outro lado, a morte de Fernanda foi confirmada pelo SAMU no local.
Familiares relataram que Arthur e Fernanda enfrentavam problemas conjugais, mas haviam se reconciliado recentemente, planejando uma viagem ao Chile. Enquanto isso, segundo o boletim de ocorrência, Arthur consumiu meia garrafa de vinho e cervejas sem álcool antes do crime. Além disso, ele tem diagnóstico de esquizofrenia, com tratamento interrompido há cerca de um ano, embora continuasse usando medicamentos. Portanto, a ausência de acompanhamento médico é investigada como fator. Contudo, o motivo do ataque permanece desconhecido.
Arthur fugiu pela BR-040 e BR-135, mas foi localizado pela Polícia Militar na MGC-135, em Morro da Garça, a 40 km de Curvelo, horas após o crime. Em seguida, foi levado ao Hospital Municipal Imaculada Conceição e, depois, à Delegacia de Polícia Civil de Curvelo, onde permaneceu em silêncio. No entanto, a arma do crime não foi encontrada, e o carro foi apreendido. Assim, a Delegacia de Homicídios realizou perícia na pousada, e o corpo de Fernanda foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
A Polícia Civil apura se a esquizofrenia de Arthur e a ingestão de álcool contribuíram para o crime, além de verificar a legalidade do facão. Enquanto isso, a Lei do Feminicídio prevê penas de 12 a 30 anos, com agravantes por violência na presença de familiares. Portanto, Arthur pode enfrentar julgamento por feminicídio qualificado. Além disso, a comunidade busca apoio em centros de referência para mulheres em situação de violência. Assim, o caso de Fernanda reforça a urgência de políticas contra a violência doméstica em 2025.