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Justiça do DF Nega Sigilo e Autoriza Provas contra Bruno Henrique ao STJD e CPI

Investigação apura se atacante do Flamengo forçou cartão amarelo para beneficiar apostadores.

A Justiça do Distrito Federal negou, na quarta-feira, 30 de abril de 2025, um pedido de parentes do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, para manter sigilo na investigação que apura se ele forçou um cartão amarelo no jogo contra o Santos, pelo Brasileirão de 2023, para beneficiar apostadores. Por isso, o juiz Fernando Brandini Barbagalo também rejeitou a solicitação da defesa do atleta para impedir o compartilhamento de provas com a CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas, no Senado. Além disso, autorizou o envio de dados da Polícia Federal (PF) ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que pode abrir novo inquérito.

 

Detalhes da Investigação

Bruno Henrique e nove pessoas, incluindo seu irmão Wander Nunes Pinto Júnior, cunhada e prima, foram indiciados pela PF em abril de 2025 por estelionato e fraude esportiva. Em seguida, a investigação aponta que o jogador forçou um cartão amarelo aos 50 minutos do segundo tempo contra o Santos, em 1º de novembro de 2023, no Mané Garrincha. No entanto, mensagens obtidas pela PF mostram conversas entre Bruno e Wander, sugerindo conhecimento prévio do cartão. Assim, apostas de R$1,5 mil a R$3,05 mil, com lucros de até R$6,1 mil, foram identificadas. Por outro lado, o Flamengo mantém o atleta no elenco.

 

Decisão Judicial

O juiz Barbagalo considerou que a natureza pública da investigação prevalece sobre o pedido de sigilo, negando a solicitação dos parentes. Enquanto isso, a defesa de Bruno Henrique argumentou que o compartilhamento de provas com a CPI violaria a proteção de dados, mas o magistrado manteve a decisão. Além disso, a operadora de apostas Blaze foi intimada a fornecer dados de quatro indiciados, após ser citada em mensagens. Portanto, o STJD pode reabrir o caso, arquivado em 2024 por “lance normal” e “lucro ínfimo”. Contudo, a CPI busca falhas na regulação de apostas.

 

Contexto do Caso

A investigação começou após três casas de apostas alertarem para movimentações anormais, com 98% das apostas em cartões direcionadas a Bruno Henrique, segundo a International Betting Integrity Association (IBIA). No entanto, a CPI criticou o arquivamento do STJD, chamando-o de “precipitado” por ignorar relatórios da IBIA e Sportradar. Enquanto isso, o Flamengo defende a presunção de inocência do jogador, que segue como titular, inclusive contra o Botafogo-PB, na Copa do Brasil, em 2 de maio. Assim, o caso expõe riscos do mercado de apostas. Para mais informações, acesse o [site do STJD](https://www.stjd.org.br).

Próximos Passos

O Ministério Público do Distrito Federal analisará o relatório da PF para decidir sobre denúncia, com penas previstas de dois a seis anos por fraude esportiva. Enquanto isso, o STJD pode suspender ou banir Bruno Henrique, como fez com cinco ex-jogadores em outro caso. Portanto, a CPI planeja ouvir o atleta para investigar falhas regulatórias. Além disso, a Blaze deve entregar dados financeiros, podendo revelar novas evidências. Assim, o caso testa a credibilidade do futebol brasileiro em 2025.

 

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