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Criança foi agredida durante surto psicótico do pai.
Um homem de 37 anos foi preso em flagrante por tentativa de homicídio contra seu filho de 2 anos em Araranguá, no sul de Santa Catarina, na quarta-feira, 30 de abril de 2025. A Polícia Militar (PM) foi acionada por volta das 18h após denúncias de violência doméstica. Por isso, a rápida intervenção da mãe da criança evitou uma tragédia. Além disso, o caso chocou a comunidade local e reacende o debate sobre saúde mental e violência infantil.
A PM chegou à residência onde o suspeito vivia com a companheira e o filho, no bairro Lagoão. Em seguida, encontrou o agressor em estado confuso e agressivo. No entanto, a mãe relatou que ele sofreu um surto psicótico e atacou a criança com socos e uma faca de serra. Assim, ela conseguiu intervir, protegendo o menino. Por outro lado, o suspeito resistiu à abordagem policial, exigindo uso de força moderada para contê-lo.
A criança sofreu ferimentos leves, incluindo cortes superficiais e hematomas. Enquanto isso, o Corpo de Bombeiros a encaminhou ao Hospital Regional de Araranguá. Além disso, a equipe médica confirmou que o menino está fora de perigo, mas segue em observação. Portanto, a mãe também recebeu atendimento psicológico. Contudo, a família está abalada pelo ocorrido.
A Polícia Civil investiga se o agressor tem histórico de transtornos mentais. No entanto, vizinhos relataram episódios anteriores de comportamento instável. Enquanto isso, a PM informou que ele não possui antecedentes criminais graves. Assim, o caso será apurado como tentativa de homicídio qualificado. Por outro lado, a defesa alega que o surto comprometeu sua responsabilidade penal.
Segundo o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, o Brasil registrou 105 mil denúncias de violência contra crianças em 2024 via Disque 100. Portanto, casos como este destacam a necessidade de prevenção. Além disso, a Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI) de Araranguá acompanha o caso.
O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Araranguá e permanece detido. No entanto, um exame psiquiátrico será realizado para avaliar sua condição. Enquanto isso, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) deve formalizar a denúncia. Assim, a Justiça decidirá sobre a prisão preventiva. Por outro lado, a criança receberá apoio social para sua recuperação.
