Jorge, conhecido como Jorginho, tentava coletar mel na mata. Ele foi atacado na região do Rio Miranda. Por isso, a onça arrastou o corpo por mais de 50 metros. Vestígios de sangue e pegadas foram encontrados. Um guia de pesca alertou as autoridades.
Equipes da PMA iniciaram as buscas na segunda-feira, dia 21. Na terça, encontraram partes do corpo de Jorge. Enquanto isso, a onça retornou ao local e atacou a equipe. Um socorrista foi ferido no braço com um golpe. Logo, o animal recuou após tiros de alerta.
O pesqueiro Touro Morto é de difícil acesso no Pantanal. A área é cercada por mata densa e rios. Desse modo, helicópteros e drones foram usados na busca. Familiares e amigos de Jorge ajudaram os policiais. As pernas do caseiro foram achadas na mata.
Histórico de Jorge com onças
Jorge já temia ataques de onças na região. Uma semana antes, gravou vídeo mostrando pegadas do felino. Contudo, ele brincou sobre o risco no vídeo. Câmeras de segurança também flagraram a onça rondando. Por outro lado, ele não esperava um ataque tão rápido.
A polícia investiga a motivação do ataque da onça. Uma hipótese é a escassez de alimento na região. Além disso, o período reprodutivo pode aumentar a agressividade. Outra possibilidade é uma reação defensiva do animal. A investigação segue para esclarecer os fatos.
O socorrista ferido recebeu atendimento médico após o ataque. Ele teve ferimentos leves no braço. Portanto, a equipe reforçou medidas de segurança na operação. A onça foi afugentada com disparos ao ar. Ademais, a PMA monitora o animal na região.
Contexto ambiental no Pantanal
O Pantanal enfrenta desafios com a preservação da fauna. Onças-pintadas são predadores comuns na área. Por fim, a convivência com humanos gera riscos frequentes. Incêndios e desmatamento afetam o habitat dos felinos. Assim, ataques podem aumentar com a escassez de presas.
A morte de Jorge gerou comoção em Aquidauana, no MS. Moradores pedem mais proteção em áreas isoladas. De fato, a PMA planeja ações educativas para evitar conflitos. A Polícia Civil apura o caso com perícia. Jorge deixa dois filhos e amigos.
Reflexão sobre convivência com a fauna
Especialistas alertam para os riscos de áreas selvagens. A educação ambiental é essencial para a segurança. Enquanto isso, o caso de Jorge expõe a vulnerabilidade local. Medidas preventivas podem salvar vidas no futuro. Logo, o diálogo entre autoridades e comunidades é crucial.