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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisou interromper sua agenda política no Rio Grande do Norte nesta sexta-feira. Ele passou mal devido a complicações decorrentes da facada sofrida durante a campanha eleitoral de 2018. Segundo informações médicas, seu quadro é estável.
Bolsonaro foi transferido de helicóptero para Natal, capital do estado. Lá, permanecerá sob observação médica e receberá medicações específicas. A aeronave utilizada para o transporte pertence ao governo do Rio Grande do Norte, administrado pela governadora Fátima Bezerra (PT).
Os medicamentos prescritos visam melhorar a função intestinal do ex-presidente. Entretanto, sua equipe médica em São Paulo permanece de prontidão. Isso porque existe a possibilidade de necessidade de uma cirurgia de urgência.
De acordo com relatos, o ex-presidente começou a sentir dores abdominais logo no início da manhã. Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho “02” do político, informou através da rede social X que o pai chegou a iniciar as atividades do dia em Santa Cruz (RN).
“Não aguentando mais as dores, foi levado ao hospital”, escreveu Carlos. Em seguida, acrescentou: “Foi avaliado com reflexos de aderências (consequências permanentes da facada que sofreu) e, então, foi sedado para exames. Agora, conforme fui informado, está acordado e lúcido”.
A agenda do ex-presidente no Rio Grande do Norte previa passagens pelas cidades de Acari, Oiticica e Pau dos Ferros. No entanto, os compromissos precisaram ser cancelados devido ao problema de saúde.
Paralelamente aos problemas de saúde, o Supremo Tribunal Federal publicou decisão que tornou réus Jair Bolsonaro e mais sete pessoas. A acusação refere-se a uma suposta tentativa de golpe de Estado.
Este desdobramento jurídico ocorre em um momento delicado para o ex-presidente. Por um lado, enfrenta complicações de saúde. Por outro, lida com sérias acusações no âmbito judicial.
Enquanto isso, no Congresso Nacional, a oposição afirma ter conseguido as assinaturas necessárias para votar o regime de urgência do Projeto de Lei da Anistia. Esta proposta é vista por apoiadores de Bolsonaro como uma possibilidade de aliviar acusações contra o ex-presidente e seus aliados.
O cenário político permanece agitado, mesmo com o afastamento temporário de Bolsonaro por questões de saúde. Seus aliados seguem articulando estratégias parlamentares em favor do ex-presidente.