Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
O rapper Oruam foi liberado na manhã desta quarta-feira (26) no Rio de Janeiro após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O documento é utilizado para crimes de menor potencial ofensivo, com pena máxima de até dois anos. O artista havia sido preso em flagrante por favorecimento pessoal após a polícia encontrar um foragido da Justiça em sua casa.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro cumpriu dois mandados de busca e apreensão na manhã de quarta-feira (26). Os endereços visados eram a casa de Oruam e de sua mãe, Márcia Nepomuceno, esposa de Marcinho VP, líder do Comando Vermelho.
Durante a operação, os agentes encontraram Yuri Pereira Gonçalves, de 25 anos, que possuía um mandado de prisão em aberto por organização criminosa. Ele foi preso no local, enquanto Oruam foi levado à delegacia por abrigar um foragido.
Ao deixar a delegacia, Oruam reafirmou sua inocência. “Não sabia que ele [o amigo] era traficante. Sou inocente”, declarou o artista. Ele também comentou sobre a investigação de disparo de arma de fogo em São Paulo, negando o uso de munição letal. “Foi bala de borracha”, afirmou.
O rapper, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, é investigado por um disparo ocorrido em um condomínio residencial em Igaratá (SP), em dezembro de 2024. A operação policial tinha como objetivo apreender a arma usada no episódio e outros materiais que ajudassem a identificar o dono do armamento.
O advogado do rapper destacou que ele não tinha conhecimento sobre a situação do amigo. “Ele recebeu a polícia normalmente, sem resistência. Durante a busca, encontraram uma pessoa que estava lá desde segunda-feira [24]. São amigos de longa data, mas essa pessoa omitiu que tinha um mandado de prisão em aberto”, explicou o defensor.
A defesa também negou qualquer envolvimento da mãe de Oruam, Márcia Nepomuceno, na investigação. “Ela é empresária, funcionária pública e não tem nada a ver com isso”, afirmou o advogado Flávio Fernandes, representante de Márcia.
A Polícia Civil continua as investigações para localizar a arma supostamente usada por Oruam no disparo em São Paulo. Além disso, o TCO assinado pelo rapper será enviado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim), onde ele ainda terá que responder pelo crime de favorecimento pessoal.
Enquanto isso, Oruam segue afirmando sua inocência e aguarda os próximos desdobramentos do caso. A operação policial levantou debates sobre a relação do artista com pessoas envolvidas em atividades criminosas, mas sua defesa insiste que ele não tinha conhecimento sobre a situação do amigo foragido.